Saúde

Número de cirurgias feitas pelo SUS aumenta quase 20% em Teresina

Somente de janeiro a setembro de 2016 foram realizados 125.262 procedimentos

Segunda - 19/12/2016 às 14:12



Foto: Ascom Em comparação com o ano anterior, o número representa um aumento de 18.08% de cirurgias pelo SUS na capital.
Em comparação com o ano anterior, o número representa um aumento de 18.08% de cirurgias pelo SUS na capital.

As ações do Sistema Único de Saúde (SUS) são variadas e englobam desde a oferta de consultas à realização de cirurgias simples e complexas. Somente de janeiro a setembro de 2016, foram realizados 125.262 procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e hospitalares em Teresina. Em comparação com o ano anterior, o número representa um aumento de 18.08% de cirurgias pelo SUS na capital.

Uma das pessoas que realizou cirurgia pelo SUS foi a dona de casa Lucilene dos Santos Lima Vieira, de 48 anos. Ela sofreu recentemente um acidente de moto e relata que fez cirurgia de tíbia: “O atendimento no hospital foi ótimo e rápido. Fraturei a tíbia, fiz cirurgia e deu tudo certo. Hoje estou em casa, me sentindo melhor, a minha perna está desinchando, graças a Deus”, afirma.

A diretora de regulação da SMS, Alduína Rego, explica que a SMS é responsável por autorizar a realização das cirurgias: “Quando o hospital vai fazer uma cirurgia eletiva (agendada), envia a solicitação médica para a SMS. Nós autorizamos em até 24  horas. O hospital tem, então, até 15 dias para realizar a cirurgia e se não a fizer nesse período, tem que solicitar a validação da autorização.”, afirma.

Nos casos de urgência, o fluxo administrativo é diferente dos casos de atendimento eletivo. O paciente dá entrada em um pronto-socorro e o médico, identificando a necessidade, realiza a cirurgia. Nos casos de urgência, o profissional médico tem o prazo de 72 horas para pedir a autorização do procedimento junto à SMS.

Alduína Rego informa ainda que cada cirurgia, por sua especificidade, requer estruturação diferenciada do estabelecimento de saúde: “A cirurgia ortopédica, por exemplo, tem grande demanda em decorrência dos acidentes de trânsito e a recuperação desses pacientes ocasionam uma permanência maior no hospital em leito de enfermaria. Já a cirurgia cardíaca, o tempo de permanência no hospital não é tão longo, mas ele geralmente precisa de leito de UTI”, detalha.

Fonte: Portal PMT

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