Novo navegador da Mozilla para iPhone é tudo o que o Google não quer

Uma das grandes vantagens de usar o Firefox frente aos seus principais concorrentes é que o navegador já conta com um dispositivo adblock nativo


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Google Foto: Viva Digital

Uma das grandes vantagens de usar o Firefox frente aos seus principais concorrentes é que o navegador já conta com um dispositivo adblock nativo, não sendo necessário instalar qualquer outro programa para bloquear propagandas. A funcionalidade, agora, chega também para os dispositivos móveis e isso pode ser um grande problema para o Google.

A ideia de criar um navegador móvel com adblock nativo vai em sentido contrário ao que pensa o Google que, recentemente, afirmou que não tem planos de incluir esse tipo de recurso no Chrome.

Chamado de Focus, o navegador mobile está disponível para iOS. Antes de tudo, é importante lembrar que o Focus já estava na App Store desde dezembro do ano passado. No entanto, o programa apenas permitia que o Safari, navegador padrão do iPhone, contasse com bloqueador de anúncios e navegação anônima.

É um navegador próprio, que não tem lista de favoritos e nem abas que permitem a troca de sites mais rapidamente, mas com a capacidade de bloquear anúncios provenientes de buscas realizadas em sites de pesquisa. Há também modo de navegação privada que não registra endereços visitados, termos pesquisados ou registros de login e senha.

Tudo isso se torna uma grande pedra no sapato do Google Ads.

Isso acontece porque a empresa comandada hoje por Sundar Pichai ganha uma boa quantidade de dinheiro com propagandas direcionadas diretamente para o consumidor. Funciona da seguinte forma: você busca por "sapato social" no Google. Depois de algum tempo você resolve acessar outro site qualquer e percebe que há propagandas de várias lojas de sapatos. Acredite, isso não foi uma coincidência.

O Focus coloca mais polêmica na discussão do uso da web e a propaganda. Vale lembra ainda que uma alta quantidade de propagandas em algum site pode ajudar a consumir mais rapidamente os dados móveis dos usuários e até mesmo a bateria do smartphone. A velocidade de navegação também pode ser comprometida.

Fonte: UOL

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