Foto: Reprodução/facebook
Cabo Claudemir
O inquérito policial que investiga a morte do cabo do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope), Claudemir Sousa, 33 anos, foi concluído na tarde dessa quinta-feira (15). A novidade é que, além das sete pessoas que foram presas, agora mais dois suspeitos foram indiciadas. Uma delas é a diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu, Maria Ocionira Barbosa, apontada como pivô do crime, e um homem identificado como Wagner Falcão, instrutor de autoescola. A pivô do crime também passou a ser considerada mandante do assassinato do cabo Claudemir.
Wagner Falcão é amigo do mandante do crime, o funcionário da Infraero, Leonardo Ferreira Lima, e tinha conhecimento de todos os detalhes de como seria a morte do cabo. Segundo o delegado Gustavo Jung, responsável pelas investigações, no depoimento de Maria Ocionira Barbosa havia declarações contraditórias, o que levou a conclusão de que ela mantinha um relacionamento amoroso tanto com o cabo quanto com Leonardo Ferreira Lima.
Wagner Falcão, instrutor de autoescolaFoto: Reprodução/Facebook
As investigações concluíram que Ocionira trabalhava como secretária de Leonardo em um esquema fraudulento de aposentadorias, além de manter um relacionamento amoroso com ele. O cabo Claudemir havia viajado pela Força Nacional e retornou recentemente para Teresina, a volta dele foi considerado uma ameaça para os ‘negócios’ de Ocionira e Leonardo, pois o PM também mantinha relacionamento com ela.
A Polícia Civil esclarece que Claudemir Sousa não tinha nenhum tipo de envolvimento no esquema de fraudes de Leonardo e Ocionira.
Entenda o caso
O cabo Claudemir Sousa foi morto a tiros no dia 6 de dezembro na saída de uma academia onde ele malhava no bairro Saci, na zona Sul de Teresina. Um dia após o crime, sete suspeitos foram presos. O mandante do crime foi identificado como Leonardo Ferreira Lima, que pagou o valor de R$ 20 mil pela execução do cabo.
Fonte: Redação
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