Saúde

Norte-Americanos criam band-aid capaz de acelerar cicatrização

Feito de fibras de algodão condutoras revestidas por um gel, a bandagem pode ser controlada a distância a partir de um smartphone ou outro dispositivo

Sábado - 07/10/2017 às 14:10



Foto: Superinteressante Band-aid inteligente
Band-aid inteligente

Cientistas norte-americanos desenvolveram um band-aid inteligente capaz de liberar doses precisas de antibióticos, analgésicos ou outros medicamentos. Uma solução que facilitaria (e muito) o tratamento de feridas de pele crônicas relacionadas à diabetes. Os conceitos da invenção, realizada por pesquisadores da Universidade de Nebraska-Lincoln, da Harvard Medical School e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), foram publicados na revista científica "Advanced Functional Materials".

Feito de fibras de algodão condutoras revestidas por um gel, a bandagem pode ser controlada a distância a partir de um smartphone ou outro dispositivo. Ao ativar um microcontrolador, uma pequena tensão elétrica aquece as fibras e o hidrogel da bandagem e, consequentemente, libera o medicamento na pele. Um único band-aid --que é do tamanho de um selo postal-- pode acomodar diferentes medicamentos.

Isso porque, segundo os pesquisadores, o dispositivo é capaz de controlar cada uma de suas fibras e distribuir com precisão a dose dos remédios no tempo predeterminado. "Essa combinação e controle poderia substancialmente melhorar ou acelerar o processo de cicatrização" afirma Ali Tamayol, professor de engenharia mecânica e de materiais da Universidade de Nebraska-Lincoln. "Você pode liberar vários medicamentos com diferentes perfis de lançamento.

Essa é uma grande vantagem em comparação com outros sistemas." Para testar a eficiência da solução os pesquisadores norte-americanos realizaram uma série de experimentos. Um deles aplicou o curativo inteligente em ratos feridos, que conseguiram se recuperar três vezes mais rápido que aqueles que não utilizaram o dispositivo.

Embora os pesquisadores tenham patenteado o projeto, ele ainda precisará passar por mais testes em animais e em humanos antes de entrar no mercado. Enquanto isso, os norte-americanos buscam encontrar uma forma de monitorar diretamente na pele índices como glicose e pH. 

Fonte: UOL

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