Brasil

No caso do tétano neonatal a redução foi de 85% de 2001 a 2011

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Terça - 23/10/2012 às 14:10



A quantidade de casos de tétano no Brasil caiu 44% em dez anos. Foram 327 no ano passado, enquanto em 2001 foram registradas 578 ocorrências. A partir de 2007, a média foi de 340 casos confirmados ao ano. No caso do tétano neonatal (atinge recém-nascidos de dois a 28 dias de vida) a redução foi ainda maior, chegando a 85% de 2001 a 2011. Os dados constam na publicação Saúde Brasil 2011, apresentada durante a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), que terminou na última sexta-feira (19).

De acordo com o estudo, a queda no número de ocorrências da doença no Brasil é atribuída à vacinação de rotina e ao reforço na imunização dos chamados grupos de risco, como agricultores e trabalhadores da construção civil e da indústria. O calendário de vacinação conta com a pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, doenças causadas pelo Haemophilus influenza tipo b, como meningite, e hepatite B), a DTP, para crianças de um e quatro anos, e a dT Adulto, disponível para reforço a cada dez anos.

O Ministério da Saúde promove campanhas para que a população atualize o calendário de vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra o tétano nos postos da rede pública. Além da vacina, cuidados com a higiene, tanto do cordão umbilical no caso da forma neonatal da doença, e de feridas no caso de tétano acidental, são fundamentais na prevenção.

Sintomas - O tétano é uma doença infecciosa aguda não contagiosa, causada pela bactéria Clostridium tetani, encontrada não apenas em metal enferrujado, mas também nas fezes, na terra, em galhos e arbustos, além de água contaminada, poeira da rua e, até mesmo, na pele. A doença é transmitida por ferimento. Já a contaminação pelo tétano neonatal acontece por falta de higiene com o cordão umbilical dos recém-nascidos.

Os primeiros sintomas da doença em adultos são espasmos e contratura muscular, rigidez de nuca e coluna, dificuldade em abrir a boca, dores pelo corpo e febre baixa ou inexistente. Nos recém-nascidos, deixar de mamar, chorar muito e febre baixa são os primeiros sinais de que o bebê pode estar com tétano neonatal.

Fonte: maxpress

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