\"Não existe ato de Lula que esteja sob investigação\"

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Procurador da República Frederico Paiva, que atua na Operação Zelotes, disse não ter entendido o motivo de a Polícia Federal ter ouvido Lula, uma vez que ele não é investigado; "Não entendi o motivo de o delegado ter ouvido o Lula neste caso", disse, no intervalo das audiências que ocorrem nesta segunda; "Ele não consta no rol de investigados.

Em nenhum momento existe algum ato praticado por ele que tenha sido objeto [de investigação]"; o representante do Ministério Público ressaltou ainda que "o foco da investigação é o tráfico de influência e corrupção no Carf"; na última semana, o advogado Cristiano Martins, que defende Luis Claudio Lula da Silva no processo da Zelotes, disse que as investigações mudaram o foco para a suposta "compra" de medidas provisórias para atingir o ex-presidente.


 O procurador da República Frederico Paiva, que atua na Operação Zelotes, afirmou não ter entendido o motivo de a Polícia Federal ter chamado o ex-presidente Lula para depor no caso, uma vez que ele não está entre os investigados no caso.

"Não entendi o motivo de o delegado ter ouvido o Lula neste caso", disse o procurador, no intervalo das audiências que ocorrem nesta segunda-feira 25 e que devem se estender até quarta 27. "Ele não consta no rol de investigados. Em nenhum momento existe algum ato praticado por ele que tenha sido objeto [de investigação]", acrescentou, segundo reportagem de Letícia Casado, do Valor Econômico.

Questionado sobre o que a PF poderia querer saber sobre Lula, Paiva respondeu: "Tem que perguntar ao delegado, não para mim". Segundo ele, "em nenhum momento, a denúncia relata que houve por parte da Presidência da República, seja lá qual for, uma compra direta [de medidas provisórias]".

O representante do Ministério Público ressaltou ainda que "o foco da investigação é o tráfico de influência e corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais)". A Operação Zelotes, que começou apurando um esquema que beneficiava empresas com dívidas na Receita Federal, mudou sua linha para a "compra" de MPs.

Na última semana, o advogado Cristiano Martins, que defende o empresário Luis Claudio Lula da Silva, filho de Lula, no processo da Zelotes, disse que as investigações mudaram o foco para atingir o ex-presidente. "Ela nasceu para apurar um suposto desvio de R$ 19 bilhões em fraudes no Carf, mas virou um instrumento de perseguição e de tentativa de incriminar o Luis Cláudio para atingir o Lula", apontou.

Fonte: 247

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