Foto: Ascom Cojuv
Coordenador da Juventude em encontro com jovens de Mosenhor Gil
O coordenador estadual da Juventude, Vicente Gomes, visitou a Casa da Juventude do município de Monsenhor Gil. O objetivo da visita foi avaliar as condições estruturais do prédio e conversar com a secretária municipal da Juventude, Franciene Sousa, sobre as potencialidades e necessidades da juventude local. Gomes também dialogou com a equipe de atletismo do município, jovens entre 12 e 20 anos, muitos já medalhistas, e com o treinador deles, Josimar de Sousa.
“A visita foi muito positiva. A sede da Casa da Juventude atualmente está fechada, mas essa nova gestão tem o compromisso de reativá-la. Tivemos a oportunidade de conversar com a Franciene Sousa, que é a secretária de Juventude do município, e com os jovens. Conhecer esse projeto de atletismo que já tem revelando bons frutos para o estado com destaque de jovens em âmbito nacional. Queremos fazer um planejamento para Monsenhor Gil e deixamos a Cojuv à disposição do município. É importante que cada vez mais as prefeituras entendam que esses centros de referência, que são as Casas da Juventude, precisam estar ativados para que o jovem possa frequentar, para que ele ocupe esses espaços”, disse Gomes.
Franciene Sousa afirmou que há muitos desafios em relação à implementação de políticas públicas para a juventude. A casa não está funcionando plenamente, mas com a estrutura de que dispõe, ela tem planos de oferecer oficinas de teatro e cursos profissionalizantes e pré-Enem.
Esporte
Existe a proposta de também utilizar o espaço para ofertar aulas de várias modalidades esportivas, tais como artes marciais variadas, capoeira e vôlei de praia.
Uma das potencialidades do município é justamente na área esportiva. Atualmente, o município conta com mais de 125 esportistas, entre crianças e adolescentes, na modalidade atletismo. Alguns deles já foram medalhistas em competições regionais e nacionais. Três foram pré-convocados para a Seleção Brasileira de Atletismo.
O impasse é a falta de estrutura física e de pessoal para esses jovens. Em Monsenhor Gil, não há pista de atletismo, por exemplo. Por causa disso, os jovens têm de improvisar na hora de treinar. Também falta material básico como tênis e uniformes porque os atletas são quase todos oriundos de famílias de baixa renda. “Estamos tentando articular para ver se conseguimos uma emenda para a construção da pista de atletismo”, disse Franciene.
O treinador dos atletas disse que, com a chegada do período chuvoso, alguns jovens já começam a apresentar sintomas de cansaço muscular ou, às vezes, até lesões mais graves. “A falta de um fisioterapeuta dificulta o trabalho. Um nutricionista também seria algo básico porque nem todos eles têm uma alimentação adequada ao esporte que praticam”, afirmou Josimar Sousa .
As aulas de atletismo começaram por meio do programa do governo federal Atleta na Escola. Josimar diz que, no início, poucos jovens participavam. “Hoje fica difícil transportá-los quando há alguma competição”, diz o treinador.
Ele ainda ressaltou o envolvimento da comunidade. “É comum mães assistirem aos treinos, levarem garrafas de água para os filhos e também para os outros adolescentes que estão treinando. Com as famílias, também temos conseguido doações de alguns materiais como pares de tênis novos e usados”, relatou Sousa.
Fonte: Governo do Estado
Siga nas redes sociais
