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GENOCÍDIO

Vaticano também condena Israel e chama os ataques em Gaza de "carnificina"

"O direito de Israel à autodefesa foi invocado para justificar esta operação que já matou mais de 30 civis palestinos, a maioria crianças e mulheres"

Da Redação

Quarta - 21/02/2024 às 01:46



Foto: Agência Vaticano O cardeal Parolin se disse indignados com as mortes em Gaza
O cardeal Parolin se disse indignados com as mortes em Gaza

Em um encontro com autoridades italianas na semana passada, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Parolin, fez duras críticas a ação militar que Israel promove contra o território palestino da Faixa de Gaza. 

O mais alto representante da diplomacia do Vaticano expressou sua indignação com a situação em Gaza. Ele criticou o elevado número de mortes, que superam 30 mil, de acordo com levantamentos atuais, a maioria crianças e mulheres.

“O direito de Israel à autodefesa foi invocado para justificar que esta operação é proporcional, mas, com 30 mil mortos, não é”, afirmou o representante do Vaticano.

Líderes de países como Austrália, Canadá e Nova Zelândia também advertiram contra uma possível operação terrestre israelense em Gaza, alertando para as consequências catastróficas, especialmente para os refugiados palestinos na região. Rafah, cidade na fronteira com o Egito, é o último refúgio para cerca de 1,5 milhão de palestinos. Durante a semana, Netanyahu afirmou que deve conduzir uma operação militar na região.

Parolin fez as observações durante uma celebração do aniversário do reconhecimento da Cidade do Vaticano como cidade-Estado soberana. Ele condenou os ataques do Hamas e “todas as formas de antissemitismo”, mas depois questionou se a reação de Israel era apropriada.

Na segunda-feira (19), o governo brasileiro convocou o embaixador de Israel para consultas. A medida ocorre horas depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar o genocídio de judeus durante a segunda guerra mundial, com o que Netanyahu está promovendo em Israel.

Fonte: Mídia Ninja

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