Foto: Mahmud Hams / AFP
Bombardeios em Gaza
Autoridades israelenses se dirigiram ao Catar para trabalhar em um acordo de trégua e libertação de reféns em Gaza, nesta segunda-feira (26). Segundo uma fonte à Reuters, esta é mais uma etapa para consolidar um cessar-fogo, que, de acordo com os Estados Unidos, está próximo.
Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, está pressionando o país a concordar com uma trégua em breve, a fim de evitar a ameaça de um ataque israelense a Rafah, a última cidade no extremo sul da Faixa de Gaza, onde mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave estão abrigados.
A delegação israelense, composta por agentes das Forças Armadas e da agência de espionagem Mossad, foi encarregada de criar um centro operacional para apoiar as negociações. Sua missão inclui a verificação dos militantes palestinos que o Hamas quer libertar como parte de um acordo de libertação de reféns.
As negociações de paz na guerra de Gaza estão mais adiantadas do que nunca desde fevereiro, quando Israel rejeitou uma contraoferta do Hamas para uma trégua de quatro meses e meio. Na semana passada, autoridades israelenses discutiram os termos de um acordo de libertação de reféns em Paris, com delegações dos Estados Unidos, Egito e Catar, embora não do Hamas.
A Casa Branca disse que havia um entendimento sobre os contornos de um acordo de reféns, mas as negociações ainda estavam em andamento. A delegação israelense informou o gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sobre as discussões.
Negociações de proximidade envolvendo delegações de Israel e do Hamas serão realizadas nesta semana, primeiro no Catar e depois no Cairo, através de mediadores, conforme informação de fontes de segurança egípcias.
Os objetivos finais das duas partes ainda permanecem distantes publicamente: o Hamas exige a retirada de Israel de Gaza e o fim da guerra como condição para a libertação dos reféns, enquanto Israel busca uma pausa temporária nas hostilidades para a liberação dos reféns, sem interromper completamente sua campanha terrestre até a erradicação do Hamas e o controle geral da segurança de Gaza por tempo indeterminado. Ainda não houve comentários oficiais sobre as negociações, nem dos anfitriões do Catar.
Fonte: Agência Brasil
Siga nas redes sociais
