Foto: Reprodução
Presidente da Ucrânia
A invasão da Rússia à Ucrânia completa dois anos neste sábado (24) com estimativas trágicas e sem perspectivas para o fim do conflito. Acredita-se que a Rússia perdeu de 200 mil a 300 mil combatentes, entre mortos, feridos e desaparecidos. As perdas militares ucranianas giram em torno dos 130 mil, incluindo 15 mil desaparecidos durante os combates.
O aspecto humanitário desse conflito chama muito a atenção, com mais de 20 mil mortes e desaparecimento de civis por ataques e bombardeios aéreos até o final de 2023. Também contabilizam-se mais de 6 milhões de refugiados que emigraram para países vizinhas e outras 5,1 milhões de pessoas deslocadas dentro do país, fugindo das regiões em disputa.
Sobre o conflito em si, a Ucrânia conseguiu recuperar 54% do território, que foi ocupado desde 2022, mas ainda estima-se que a Rússia ainda tenha o controle de 18% do país, especialmente nas faixas sul e leste do território.
Os prejuízos da guerra são incontáveis. Um estudo apoiado pela ONU estimou em US$ 486 bilhões o custo de reconstrução e recuperação na Ucrânia na próxima década. Acredita-se, por exemplo, que foram danificadas ou destruídas cerca de dois milhões de casas – foi danificado ou destruído. Várias outras obras de infraestruturas também vão precisar de reparos, como 2.000 quilômetros de rodovias e estradas.
Já a Rússia, mesmo com as sanções econômicas impostas por vários países, não teve a economia afetada como esperava-se. Atualmente, entre 250 bilhões e 300 bilhões de euros em reservas do Banco Central da Rússia estão bloqueados na União Europeia, parceiros do G7 e na Austrália.
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