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Alemanha legaliza consumo recreativo da maconha

Confira as regras de consumo

Da Redação

Segunda - 01/04/2024 às 12:06



Foto: Foto: John Macdougall/AFP Defensores da legalização da maconha celebrando em Berlim
Defensores da legalização da maconha celebrando em Berlim

A Alemanha legaliza a partir desta segunda-feira (1º), o consumo recreativo da maconha, apesar da oposição (conservadores e associações médicas) que temem as consequências negativas para os jovens. A lei estipula que pessoas com mais de 18 anos podem transportar até 25 gramas de maconha em vias públicas, cultivar até 50 gramas e possuir três plantas de cannabis por adulto em sua residência. 

A reforma deixa a Alemanha entre os países mais permissivos em relação à maconha na Europa, ao lado de Malta e Luxemburgo, que legalizaram o consumo recreativo em 2021 e 2023, respectivamente.

No entanto, embora a lei entre em vigor agora, os consumidores terão que esperar três meses para comprar maconha de maneira legal em “clubes sociais de cannabis”. Antes de julho, a compra de maconha permanecerá ilegal, segundo Georg Wurth, diretor da Associação Alemã de Cannabis. Além disso, os clubes sociais de cannabis poderão ter no máximo 500 membros e distribuir 50 gramas de maconha por mês para cada integrante.

O governo do chanceler social-democrata Olaf Scholz, que está no poder em uma aliança com liberais e ecologistas, argumenta que a legalização vai ajudar a conter o crescimento do mercado clandestino da maconha. No entanto, organizações de saúde alertam que a legalização pode provocar o aumento do consumo entre os jovens. Especialistas também apontam que, em menores de 25 anos, a maconha pode afetar o desenvolvimento do sistema nervoso central, implicando um risco maior de problemas psiquiátricos, como a esquizofrenia.

A nova legislação também recebeu críticas da polícia, que teme a dificuldade de assegurar o cumprimento das regras. A partir de 1º de abril, os policiais enfrentarão situações de conflito com os cidadãos, pois há incerteza para ambas as partes.

Fonte: G1

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