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Mulher tenta entrar em presídio com 90 rupinol e 8 baterias de celular

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Quarta - 27/05/2015 às 09:05



Acostumado a encontrar todo tipo de objetos e drogas em durante revistas a visitas a detentos, o diretor da Penitenciária Luís Gonzaga Rebelo em Esperantina ficou surpreso quando o raio-X mostrou o que uma garota estava levando na vagina para entregar o irmão detento: oito baterias de celulares e 90 comprimidos de Rupinol estavam em três preservativos dentro da vagina da garota que não teve o nome revelado.

O fato aconteceu na manhã de sábado (24) quando Aguinaldo Lima, o diretor do presídio estava na hora na vistoria às pessoas que pretendia visitar os detentos. Segundo ele, a garota iria visitar o irmão Waldemar Gomes Pinho, o “Bidé”, preso por latrocínio.

“Já estamos acostumados com essas tentativas de entrar com objetos no presídio, inclusive nas partes íntimas e ao desconfiarmos da garota solicitamos imediatamente a Justiça para que autorizasse a realização de um raio-X na altura da cintura dela”, disse Lima, acrescentando que a autorização da justiça é necessária porque no presídio não há agentes femininos para fazer este tipo de revistas e sem a autorização judicial o procedimento não é realizado.

O Ulysses Gonçalves da Silva Neto, da Comarca de Esperantina autorizou e a garota sem protestar foi encaminhada ao Hospital Estadual Doutor Júlio Hartman onde o raio-X mostrou as baterias e os comprimidos. A acusada expeliu os objetos ainda no hospital sob acompanhamento médico.

Em seguida ela foi levada para a delegacia de Polícia de Esperantina onde foi autuada em flagrante. No seu depoimento ela disse que foi obrigada pelo próprio irmão a levar os medicamentos as baterias porque recebeu ameaças por parte dele.

Pente fino

Após o episódio os agentes penitenciários liderados pelo diretor Aguinaldo Lima resolveram fazer uma vistoria de surpresa ontem no pavilhão B naquele estabelecimento penal. No local há atualmente 57 detentos e foram encontrados 22 ferros pontiagudos, sete serras tipo tico-tico, três cachimbos de crack, dois celulares, uma bateria de celular e três pedras de crack.

Participaram da vistoria os agentes Evaldo Cortez, Sérgio Holanda, Rondiney Amorim e Marcelo Moura, chefe de disciplina da unidade prisional. Segundo eles, os objetos estão escondidos em “mocós”, espécie de buraco feito pelos detentos justamente com o objetivo de esconder armas e drogas.

Fonte: Da redação

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