As instalações não estão adaptadas às normas de acessibilidade: cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida chegam a ser completamente impedidas de chegar a algumas salas. Os problemas incluem também à falta de espaços adequados aos profissionais. Em alguns setores, empregados são obrigados a compartilhar o ambiente com caixas e materiais de escritório, sendo que algumas salas já se transportaram em verdadeiros depósitos.
A sede do laboratório também apresenta elevados níveis de insalubridade e riscos de contaminação, porque há muitas infiltrações e rachaduras. A equipe de perícias constatou ainda que não existe calendário de manutenções para a caixa d\'água, e que há improvisações rudimentares nas instalações hidro-sanitárias. Os funcionários lotados em laboratórios que lidam com substâncias tóxicas e mal-cheirosas não são plenamente atendidos pelos exaustores, o que prejudica a respiração e a saúde.
Preocupado com essas condições, o Promotor de Justiça Eny Marcos Pontes assegurou que o Ministério Público tomará todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para regularizar a situação, cobrando atitudes dos responsáveis pela gestão do Laboratório Central Raul Bacelar.
Fonte: MP-PI