Foto: Alinny Maria
Ônibus em Teresina
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro) aceitou, em assembleia geral, o reajuste salarial de 8,5 %, proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), e assim parar a greve de ônibus em Teresina.
A desembargadora Liana Chaib havia estabelecido a ilegalidade do movimento grevista e a multa diária de R$ 20 mil por descumprimento da liminar judicial por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (SINTETRO), com o bloqueio das contas bancárias do Sindicato no valor da multa e também das contas bancárias do presidente do sindicato, Fernando Soares Santos, na quantia equivalente a 30% do salário dele, enquanto perdurar o descumprimento da liminar.
A desembargadora também determinou a imediata implantação do reajuste de 8,5% nos salários e no plano de saúde dos motoristas, cobradores e fiscais/despachantes, de forma linear que serão pagos pelos empresários de transporte coletivo. Quanto aos tickets alimentação, ela adotou a proposta feita na audiência de conciliação ocorrida no último dia 27 de janeiro e aceita pelas partes, com o seguinte escalonamento: 8% de reajuste para os motoristas, 10% para cobradores e fiscais e 12% para os demais empregados.
O presidente do Sintetro, Fernando Feijão, em reportagem a um portal de notícias de Teresina, disse que o reajuste não é o ideal mas à categoria só cabe "obedecer" a decisão da Justiça.
Fonte: Redação com informações do TRT/PI
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