Faleceu no final da manhã desta segunda-feira (15), a menina de 5 meses, que teria sido molestada pelo pai, Danilo Veras dos Santos, 29 anos, em Brejo do Piauí. Maria Vitória Veras dos Santos, morreu por volta de meio-dia de hoje, na UTI do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, em decorrência de multiplos traumas provocado por agressão. O corpo da menina também apresentava sinais de violência sexual.
Danilo estava preso suspeito de estuprar, espancar e matar a filha e de estrangular o irmão dela, Kaio de Sousa Santos, de 11 anos, de quem era padrastro. O suspeito vai responder por duplo homicídio.
Segundo a direção do hospítal, Maria Vitória teve um dos pulmões perfurados pelo osso da costela fraturada. Entubada, a menina respirava com ajuda de aparelhos. Foi feita uma drenagem no tórax da criança, que acabou morrendo.
Entenda o caso
O crime bárbaro chocou a população de Brejo do Piauí, no Sul do Piauí, no sábado (13). Danilo Veras dos Santos, de 29 anos, foi preso na tarde de sábado, suspeito de matar o enteado de 11 anos e tentar matar a própria filha de apenas cinco meses.
De acordo com a Polícia Civil, os vizinhos relataram que ouviram gritos entre 23h de sexta-feira até às 4h da madrugada do sábado. Ainda conforme a polícia, quando os policiais chegaram a residência, a criança de 11 anos, identificada Kaio de Sousa Santos, estava sem vida na cama e a mãe estava para o hospital com a bebê.
As primeiras informações foram de que Kaio estava com o pescoço quebrado, mas o corpo foi recolhido pelo Instituto de Medicina Legal (IML) e será submetido a exame cadavérico em Teresina para identificar a real causa da morte.
O bebê foi transferido do hospital local para o Hospital Regional de Floriano. Não há informações sobre o estado de saúde da criança. A avó de Caio disse à polícia que a mãe da criança falou que o padrasto cometeu o crime.
Após ser preso, Danilo Veras contou à polícia que Kaio estava ‘possuído’ e que o menino jogou o bebê no chão. O padrasto disse ainda que não teve nada a ver com o crime.
Para a polícia, apenas com o depoimento da mãe, que é testemunha ocular, o caso vai ficar mais claro. A mãe segue no hospital com o bebê, que se encontra com o quadro de saúde delicado.
Fonte: Polícia Civil do Piauí