O Juiz da Comarca de Oeiras, Leandro Emídio Lima e Silva Ferreira concedeu liberdade provisória a nove réus presos pela operação Monte Parnaso. A operação que teve por objetivo combater o tráfico de drogas em Oeiras e região, foi realizada em novembro de 2012. A decisão foi tomada em audiência realizada na manhã de terça-feira, 17.

De acordo com a decisão do Juiz, foi concedida liberdade provisória a Luiz Fernando Costa Sousa, Francisco Eduardo Leal da Silva, Marcos André Leal da Silva, Welson Cezar Bezerra Isidório, José do Egito Luz Pereira, José Valmir de Meneses, Eric Clapton Teixeira Rodrigues, Juraci Aguiar Viana e Gutemberg de Sousa, que deverão cumprir medidas cautelares: obrigação de comparecer mensalmente em Juízo para justificar suas atividades; proibido de frequentar bares e lugares congêneres onde se faça a venda de bebidas alcoólicas; proibido de manter contato com as testemunhas; proibido de ausentar-se da Comarca, sem prévia autorização do Juízo; obrigado a se recolher em seu domicílio diariamente no período noturno e nos dias de folga, feriados e finais de semana, a partir das 22 horas.

Na audiência, também foi determinado que o processo seja dividido em cinco grupos, de forma a incluir nestes autos apenas réus integrantes de núcleos criminosos afins

Dr, Leandro Emídio também determinou que Julimar Leal de Sousa e Silva seja transferido para uma penitenciária de segurança máxima nacional, na cidade de Mossoró-RN. De acordo com o entendimento do juiz, as testemunhas arroladas estão sofrendo ameaça ou outra forma de intimidação por parte do réu. “Entendo, como opinou o Ministério Público, que não existem motivos para autorizar a manutenção da prisão dos réus, com exceção do réu Julimar Leal de Sousa e Silva, mas, diante da necessidade de se preservar a presença dos réus e se evitar a prática de outros delitos, existe a necessidade de medidas de aplicação cautelares diversas da prisão”, diz trecho da decisão judicial.

Uma audiência de instrução foi marcada para o dia 28 de janeiro de 2014, para os réus Julimar Leal de Sousa e Silva e Gutemberg de Sousa.