Com isso, o Piauí terá capacidade de expandir sua produção energética. "A região já tem subestação, tem produção de energia éolica e a potência ali gerada é maior que o ponto de conexão existente. Ou seja, tem energia, mas, não tem como transmitir essa energia para os consumidores do Brasil", explica o governador.
O ministro também antecipou que quatro hidrelétricas ao longo do rio Parnaíba - nas cidades de Ribeiro Gonçalves, Floriano, Amarante e Palmeirais - estarão no próximo leilão. "Agora, com as alterações feitas em razão da crise energética e ameaça hídrica, teremos todas as condições de ter interessados", afirma, entusiasmado, Wellington Dias.
O ministro Eduardo Braga reconheceu o Piauí como região do Brasil estratégica para a segurança energética do país. "O Piauí tem potencial e já fizemos alguns leilões ainda sem sucesso, na minha opinião, por questão de ajustamento de risco ambiental. Mas, sem nenhuma dúvida, o Piauí tem um potencial em eólica e solar dos mais importantes do país e precisa ser explorado", declarou.
Consolidação do parque eólico
"O Piauí é o estado das energias e, principalmente, das energias renováveis", ressaltou o governador, citando os potenciais em energia via hidrelétricas, solar, termoelétricas, gás, éolica e biomassa.
O deputado federal Merlong Solano, que foi empossado, nesta quarta-feira (25), em Brasília, acompanhou o governador nesta primeira agenda. "O Piauí tem a possibilidade de se tornar um dos grandes estados produtores de energia éolica, que é uma energia limpa", comemorou.
O empresário Mario Araripe, da Casa dos Ventos, também saiu otimista da reunião. "O governador tem a exata noção da situação energética do Piauí e soube sensibilizar o ministro. Mais uma vez, o Piauí vai contribuir para a solução dessa crise energética do Brasil. Tivemos hoje o início da solução de um problema que é grande", afirmou.
A Casa dos Ventos já possui investimentos no Piauí e produz cerca de 1,2 Megawatts, o dobro do consumo do Piauí. A proposta é duplicar essa produção, o que torna o Piauí um dos maiores produtores de energia éolica do Brasil. "Em dois anos, o Estado será um exportador de energia, que é a base do crescimento de uma nação", observou.
Para Antônio Bastos, da Ômega Energia, o ministro está aberto para a expansão da geração de energia e foi bastante enfático em delinear a importância do Piauí na expansão da capacidade de geração do Brasil, especialmente na fonte éolica.
Além do governador Wellington Dias, kparticiparam da reunião de ontem (25) com o ministros Lucile Moura e Zenaide Lustosa, assessoras especiais do Governo do Estado, além de o superintende de Representação do Piauí em Brasília, Roberto John.
Fonte: CCom