Política

Metade dos servidores do Estado estão negativados

Programa do governo vai ajudar servidores a quitarem suas dívidas

Terça - 04/07/2017 às 21:07



Foto: Jorge Bastos/PK Reunião no Palácio de Karnak
Reunião no Palácio de Karnak

O Governo do Estado lançou no final da manhã desta terça-feira (4), no Palácio de Karnak, o Programa de Educação Financeira que objetiva “ensinar” os servidores públicos a gerenciar melhor seus recursos. Dados da Câmara de Dirigentes Lojistas, são mais 48 mil servidores públicos estaduais “negativados”, ou seja, em débito em diversas setores da economia, principalmente no comércio, embora haja quem deva conta de água, luz, telefone fixo e celular e até faculdade. 

“Nós temos a informação de que mais da metade dos servidores possuem dividas e esse programa vai oportunizar que ele possa contrair empréstimos com juros menores do que os que são disponibilizados hoje e assim ele ganhará uma oportunidade de organizar melhor os seus gastos, diminuindo essas dívidas com esse novo financiamento que será descontado em folha”, adiantou o governador Wellington Dias, ao explica o programa.

Secretário Franzé Silva com Wellington Dias
Secretário de Administração, Franzé Silva, com o governador Wellington Dias                                       Foto: Jorge Bastos/PK

O secretário de Estado da Administração, Franzé Silva, revelou que o maior endividamento acontece justamente de quem ganha mais. “Estamos articulando com a Câmara dos Dirigentes Lojistas e bancos para estabelecer uma rede de descontos com empresas de forma que os servidores negativados irão ter descontos sobre essas dívidas. Os bancos vão oferecer uma linha de créditos com juros menor”. Hoje, os juros do empréstimo consignado variam de 2,5% a 3%. Com o programa a taxa máxima de juros não vai ultrapassar o 1,99%. 

“Isso para que o servidor tenha negociação para que os servidores possa ter em negociação recursos para que quitar seus débitos. Para adquirir o crédito, ele terá a obrigação de participar de cursos de educação financeira e o recurso não vai para sua conta; ele vai ser usada para quitar os boletos das dívidas que eles já tinham adquiridos”, acrescentou Franzé Silva.

Fonte: Paulo Pincel

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