Foto: Paulo Barros/CCom
Deputado federal Merlong Solano (PT-PI)
Há cerca de sete anos, autoridades discutem a situação do aeroporto internacional Senador Petrônio Portela, localizado na zona Norte de Teresina, cuja estrutura já não atende mais à demanda. A discussão foi levantada pelo deputado Merlong Solano (PT-PI), nesta quarta-feira (29), em reunião da bancada federal do Piauí com o prefeito da capital, Firmino Filho, em Brasília.
Merlong Solano sugeriu a definição de um posicionamento único, tanto da bancada quanto do próprio prefeito e do governador Wellington Dias a respeito da ampliação do atual aeroporto ou construção de um novo na zona rural de Teresina. “Há grande chance de insucesso caso o Governo do Estado invista em um projeto e a Prefeitura em outro. É preciso um esforço conjunto porque envolve uma grande soma de recursos”, enfatizou.
O deputado destacou que a falta de um aeroporto adequado reflete em perdas para o setor de negócios, turismo e até de saúde, já que o reduzido número de voos comerciais resulta no encarecimento das passagens aéreas para o Piauí e do Piauí para outros destinos.
Merlong solicitou ainda que a bancada coloque em pauta a proposta do governador Wellington Dias de construir um novo aeroporto através de parceria público-privada (PPP). O governador também já sinalizou a construção de aeroportos em municípios polos, como Parnaíba, Floriano, São Raimundo Nonato e Uruçuí por meio de PPPs.
Polêmica
Em 2010, o então prefeito Elmano Ferrer publicou o Decreto Municipal nº 10.440, determinando a desapropriação de 1.126 famílias para a ampliação do aeroporto. A medida foi motivo de várias audiências e protestos por parte dos moradores que seriam afetados pela mudança, o que culminou na revogação do referido decreto em 2012.
No início de 2014, o então ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, esteve no Piauí e cogitou a construção de um novo terminal de passageiros, com 30 mil metros quadrados, no valor de R$ 600 milhões. O projeto não prosperou, mas logo em seguida a Prefeitura deu início ao cadastro dos moradores a serem desapropriados para execução de uma reforma em menor escala.
De acordo com dados da Infraero, 346 imóveis deveriam ser desapropriados para a ampliação da estrutura atual, atingindo 162 imóveis residenciais na Avenida Centenário, 165 na Avenida Barão de Campo Maior, e mais 19 imóveis comerciais também na Avenida Centenário.
Fonte: Assessoria parlamentar
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