Médico e servidora são presos pela PF acusados de cobrança indevida do

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 Foi levado por policiais federais na tarde desta sexta-feira, dia 1º, para a sede da delegacia da Polícia Federal em Parnaíba o médico anestesista, Antônio Silva Machado. Ele estava no Hospital Nossa Senhora de Fátima durante a abordagem da PF.

Segundo informações preliminares,  Machado estaria sendo acusado do crime de concussão ou seja realizando cobrança indevida por procedimentos já pagos pelo SUS - Sistema Único de Saúde. O delegado federal, Albert, que responde pelo caso está ouvindo pessoas envolvidas com a acusação nesse momento, segundo fomos informados na sede da PF.

De acordo com o descrito no Código Penal, concussão é o ato de exigir para si ou para outrem, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. A pena é de reclusão, e vai de dois a oito anos. Há ainda a pena de multa, que é cumulativa com a de reclusão.

Atualizada

Por terem curso superior, o anestesista Antonio Machado e a funcionária do Hospital Nossa Senhora de Fátima de nome Claudiane foram conduzidos por volta das 22h30 de ontem (01) da delegacia da Polícia Federal para a Capitania dos Portos do Piauí, no bairro Nossa Senhora do Carmo onde ficarão presos à disposição da justiça local.

Advogado Celso Neto
O advogado Celso Neto que defende o médico, disse que não podia dar detalhes da prisão do seu constituinte porque não teve acesso ao inquérito da Polícia Federal que baseou o pedido de busca e apreensão expedido pela juíza em exercício da 1ª Vara Criminal de Parnaíba Drª Benedita Maria Barros Araújo Lima. O mandado foi cumprido por policiais federais nas dependências do Hospital Nossa Senhora de Fátima que resultaram nas prisões em flagrante do médico Antonio Machado e da funcionária Claudiane. O advogado Celso Neto, acredita que o pagamento de procedimento não coberto pelo SUS, foi o que gerou todo o fato. Por orientação do advogado, o anestesista se manteve em silêncio na Polícia Federal se reservando ao direito de só falar em juízo.
 

Fonte: proparnaiba

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