Mecânico é assassinado a tiros no Morro da Esperança, em Teresina

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 O mecânico Francisco Sidney Pereira, de 41 anos, conhecido como "Neguinho", foi assassinado com dois tiros de revólver, um que o atingiu no peito e outro no braço, no bairro Morro da Esperança, zona Norte de Teresina. Francisco tinha passado a tarde bebendo, brincando carnaval, quando subiu o morro e foi atingido pelo assassino, ainda não identificado.

Moradores do Morro da Esperança estão apavorados, por que anteriormente gangues se digladiavam, mas agora têm atacado pessoas que não tem relação com o conflito.

O assassinato de Francisco Sidney está sendo investigado na Delegacia de Homicídios. O delegado Francisco Costa, o Bareta, declarou que as informações são de que três homens teriam chegado num carro e um deles disparou contra o mecânico.

A mãe de Francisco Sidney Pereira, Maria Salete Pereira de Sousa, de 59 anos, disse que o mecânico tinha saído para comprar um vinho em um bar, e como não tinha dinheiro suficiente, voltava para casa para pegar mais, já que tinha o costume de beber em casa. Quando parou um automóvel Astra, com muita gente dentro, e um homem saiu de dentro do veículo e disparou três vezes na direção de Francisco Sidney nas costas, um deles o atingiu no coração. Maria Salete disse que, em agosto do ano passado, já tinham assassinado de forma parecida seu neto Edilson Jalisson Peireira, de 22 anos, também com dois tiros nas costas e costelas, e até agora a polícia não conseguiu identificar o assassino.

Maria Salete vem de uma série de eventos trágicos. Há 28 dias, seu marido, o musico José Ferreira morreu de um ataque cardíaco. "Eram pessoas que cuidavam de mim, e agora estou sem ninguém para me amparar. Eu peço às autoridades que investiguem e encontrem os responsáveis por esses assassinatos, por que todo dias tem uma guerra. Ontem mesmo, depois que assassinaram meu filho, houve um tiroteio com disparo de 12 tiros, e ninguém toma nenhuma providência, mesmo com assassinato de inocentes", desabafou a mãe do mecânico.

Pessoas que presenciaram o assassinato de Sidney anotaram a placa do automóvel, mas a polícia constatou que era de um caminhão de Minas Gerais.

Fonte: Da redação

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