Educação

MEC libera R$ 8,5 milhões para reconstrução do Museu Nacional

O valor é parte dos R$ 10 milhões que foram prometidos à universidade

Quinta - 20/09/2018 às 17:09



Foto: Antonio Lacerda/EFE/Direitos Reservados/Agência Brasil Faixada do que sobrou do Museu Nacional
Faixada do que sobrou do Museu Nacional

O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira (20) que foi autorizada a liberação de R$ 8,5 milhões para a reconstrução do Museu Nacional, destruído por um incêndio no início de setembro. De acordo com o ministro Rossieli Soares, o dinheiro será destinado diretamente à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) como verba emergencial. O valor é parte dos R$ 10 milhões que foram prometidos à universidade, gestora do museu, após o incêndio.

O ministro também afirmou que o secretário-executivo do MEC, Henrique Sartori, fará nesta sexta (21) visita à UFRJ e ao museu.O bicentenário Museu Nacional pegou fogo no dia 2 de setembro, destruindo grande parte de seu acervo e pesquisa. Administrada pela UFRJ, a instituição sofria com corte de verbas e manutenção precária. Depois do incêndio, o presidente Michel Temer (MDB) editou medida provisória que esvazia o poder da UFRJ sobre a reconstrução do espaço, que ficará a cargo da recém-criada Abram (Associação Brasileira de Museus), entidade que receberá parte dos recursos até então destinados ao Sebrae.

MUSEU NACIONAL

Mais antigo do país, o Museu Nacional estava passando por dificuldades geradas pelo corte no orçamento para a sua manutenção bem antes do registro do incêndio. Desde 2014, a instituição não vinha recebendo a verba de R$ 520 mil anuais que bancam sua manutenção e apresentava sinais visíveis de má conservação, como paredes descascadas e fios elétricos expostos.

A instituição está instalada em um palacete imperial e completou 200 anos em junho -foi fundada por dom João 6º em 1818. Seu acervo, com mais de 20 milhões de itens, tinha perfil acadêmico e científico, com coleções focadas em paleontologia, antropologia e etnologia biológica. Menos de 1%, porém, estava exposto. Com informações da Folhapress.

Fonte: Folhapress

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