MEC diz que vai recolher livro infantil de escolas por falar de incesto

A decisão do governo foi tomada a partir de um parecer técnico após questionamentos de pais de alunos sobre a história.


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O MEC (Ministério da Educação) informou nesta quinta-feira (8) que vai recolher de escolas públicas o livro "Enquanto o sono não vem", que abordaria o incesto e é destinado a crianças de sete e oito anos.

Segundo o ministério informou em nota, um dos contos do livro, "A triste história de Eredegalda", fala sobre um rei que quer se casar com a mais bonita das próprias três filhas. Quando ela se nega, é castigada e acaba morrendo de sede. A decisão do governo foi tomada a partir de um parecer técnico após questionamentos de pais de alunos sobre a história.

"As crianças no ciclo de alfabetização, por serem leitores em formação e com vivências limitadas, ainda não adquiriram autonomia, maturidade e senso crítico para problematizar determinados temas com alta densidade, como é o caso da história em questão", afirma o parecer da Secretaria de Educação Básica do MEC.

A pasta informou que serão recolhidos 93 mil exemplares distribuídos a estudantes de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino fundamental de escolas públicas. O livro fazia parte do Pnaic (Programa de Alfabetização na Idade Certa) e foi selecionado em 2014, na gestão Dilma Rousseff. Na ocasião, o livro foi avaliado e aprovado pelo Ceale (Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita) da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Ainda segundo o ministério, as obras recolhidas das escolas de ensino fundamental
serão redistribuídas para bibliotecas públicas em todo o país.

Fonte: UOL

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