Margem do Rio Poti vai receber plantio de 300 mudas de árvores

A ação integra o projeto Margens Sustentáveis, que conta com envolvimento de diversas organizações


Mudas para plantio.

Mudas para plantio. Foto: Divulgação

Um passo importante para o reflorestamento da mata ciliar do Rio Poti no trecho urbano de Teresina será dado neste sábado (27), às 8 horas, com o plantio de 300 mudas de árvores na área que margeia o Centro de Treinamento de Badminton da Universidade Federal do Piauí (UFPI), localizado no Setor de Esportes da instituição de ensino. A ação integra o projeto Margens Sustentáveis, coordenado pela ONG Moradia e Cidadania, e que conta com o envolvimento de organizações como Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semam).

O objetivo do projeto é recuperar aproximadamente 14 hectares da mata ciliar do Rio Poti na área urbana da nossa cidade. Ainda neste semestre, o trecho em questão da UFPI, que totaliza cerca de 2 hectares, deve receber o plantio de outras 2.400 mudas de árvores.

O secretário da Semam, Olavo Braz, destaca que esse projeto de recomposição de mata ciliar alinha-se ao projeto de rearborização que vem sendo implantado em Teresina. “O Margens Sustentáveis é um projeto que busca recuperar a mata ciliar do nosso rio Poti, mas ao mesmo tempo, contribui para amenizar a temperatura da cidade, que é algo que já estamos fazendo através do projeto de rearborização. Nesse sentido, estamos apostando, sobretudo, na implantação de bosques no trecho urbano de Teresina, porque estes são mais fáceis de serem mantidos, já que muitos são implantados com a parceria de entidades, como é o caso da UFPI, que será responsável por essa área reflorestada”, explica o gestor da pasta, que cedeu as mudas de árvores e a mão de obra para esse plantio.

Segundo o coordenador do Margens Sustentáveis e integrante da ONG Moradia e Cidadania, engenheiro civil Jamilton Lopes, o projeto conta com o apoio de organizações como o Ministério Público do Estado do Piauí, Tribunal de Contas do Estado, Embrapa, Codevasf, Emater, e de pessoas como a professora arquiteta Ivna Gadelha, que tem contribuído com o estudo do trecho que será contemplado com esse reflorestamento. “A cada etapa esse projeto socioambiental vai buscar integrar mais entidades e pessoas, já que os benefícios deste serão desfrutados para toda a sociedade”, pontua.

O superintendente da Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX) da UFPI, professor Lívio Nunes, um dos envolvidos no projeto, destaca que essa área nas imediações da Universidade sofre com os incêndios no período B-R-O BRÓ, por isso foi escolhida para dar o pontapé do Margens Sustentáveis.


 

Fonte: PMT

Siga nas redes sociais
Próxima notícia

Dê sua opinião: