Brasil

Maranhão segue tendência global com a produção de energia limpa

Com a instalação de um parque éolico o estado ajuda a contribuir com o crescimento do Brasil no ranking de produtores de energia eólica.

Sexta - 15/06/2018 às 16:06



Foto: Reprodução/TV Mirante Energia Eólica
Energia Eólica

O Maranhão segue uma tendência global ao se tratar da produção de energia sustentável. Com a instalação no ano passado de um parque eólico no município de Paulino Neves, a 197 km de São Luís, o estado está contribuindo com o crescimento do Brasil no ranking de produtores de energia eólica.

O projeto que ainda está em andamento, vai custar R$ 1,5 bilhão. Os primeiros 96 aerogeradores são responsáveis pela capitação dos ventos, estão em em atividade e produzem cerca de 220 megawatts de potência. Somente em 2017, a produção global de energia eólica somou 52,2 gigawatts.

Um gigawatt é capaz de abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes. A China que é o país líder em no segmento, instalou no ano passado cerca de 20 gigawatts a sua matriz energética. No Brasil, foram instalados mais dois gigas e com isso, o país ultrapassou o Canadá e ocupa a oitava posição no ranking mundial de produtores de energia eólica.

Com a instalação do parque na costa leste maranhense, o Brasil possui agora possui 500 parques que produzem o total de 13 gigawatts de energia. A maioria dos parques é localizado na Região Nordeste que é considerada com a melhor localização para capitação de ventos no planeta.

De acordo com Shigeaki Leite Lima do Instituto de Energia Elétrica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a produção de energia eólica em terras maranhenses pode refletir positivamente no custo da energia aos consumidores.

“Uma grande característica da eólica é gerar uma quantidade de energia significativa. Ao ser colocada em locais próximos do consumo, como é o caso do Maranhão, estamos gerando uma energia mais próxima da gente e com isso, os custos para a transmissão são menores e isso refletiria também no custo da energia”, explica.

A Região Nordeste só escapou do racionamento no ano passado por conta dos aerogeradores. Na fase crítica das hidrelétricas, os parques eólicos abasteceram 11% do Brasil e 60% somente no Nordeste. A previsão do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) é que de em 2020 seja produzidos 60 gigawatts e de que em até 2022 seja de 840 gigawatts.

Fonte: G1

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