Uma denúncia de criança abusada sexualmente a cada seis horas ao Disque 100. Mais 300 registros em seis meses ao Disque-denúncia. O Maranhão lidera hoje o ranking de ocorrências de crimes sexuais contra a infância. O que os números não mostram são as marcas da violência na vida de cada uma das vítimas. Segundo a psicóloga do Centro de Perícias para a Criança e o Adolescente (CPTCA), Simone de Miranda Rodrigues, é grande a estatística de agressores violentados física ou emocionalmente quando crianças. Mas a explicação para tantos casos de estupro e pedofilia é mais complexa do que um simples efeito dominó. A crise de valores e a desestruturação da família são algumas razões. Para entender melhor às estatísticas, vale ressaltar que tanto o pedófilo quanto o abusador tem, em linhas gerais, o mesmo tipo de anormalidade. São perversos, ou seja, sua estrutura psicológica os leva a ter um senso de justiça egoísta, buscando desviar da lei e da moral vigentes. No caso do pedófilo, o desejo pela criança pré-púbere (que ainda não apresenta sinais da puberdade) torna-se incontrolável, até o momento em que ele sucumbe ao impulso sexual.
Fonte: oimparcial
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