Mais de 200 pessoas foram atendidas em mutirão de combate à hanseníase

Mutirão aconteceu na Clínica Dermatológica do Hospital Getúlio Vargas


Mutirão Hanseníase

Mutirão Hanseníase Foto: Ascom

Um total de 233 pessoas foram atendidas no último mutirão de busca da mancha suspeita, que aconteceu no último sábado (28) na Clínica Dermatológica do Hospital Getúlio Vargas. A ação foi organizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina e tinha como objetivo detectar precocemente casos suspeitos de hanseníase.

O mutirão, que ocorre uma vez por ano, foi realizado em alusão à campanha Janeiro Roxo e ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, que é lembrado sempre no último domingo do mês de janeiro. Uma equipe formada por quatro dermatologistas e infectologistas, além de enfermeiros da FMS, atendeu a população que compareceu por demanda espontânea, ou seja, qualquer pessoa com sintomas da doença era livre para participar.

“Dentre as 233 pessoas examinadas, foram diagnosticados 29 casos novos que já iniciaram o tratamento”, conta o enfermeiro Salmon Alencar, do Núcleo de Doenças Negligenciáveis da FMS. “Outras cinco pessoas foram encaminhadas para reavaliação e 16 passaram pelo exame de baciloscopia, que confirma a doença”, afirmou o enfermeiro.

No mutirão, é feito uma triagem e os casos detectados são encaminhados para exames mais detalhados. Uma vez confirmada a doença, o paciente é encaminhado para tratamento, que é feito por uma combinação de medicamentos e fornecido gratuitamente pela Atenção Básica Municipal. “O tratamento pode durar de seis a 12 meses e, após um mês, a pessoa já não transmite a hanseníase”, explica o coordenador de hanseníase da FMS, Kelsen Eulálio.

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leaprae. O principal sintoma da doença é a presença de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, com alteração de sensibilidade, nódulos (caroços doloridos), edema (inchaço) e/ou acometimento de nervos periféricos (espessamento e/ou dor).

A hanseníase tem cura. “Quanto mais cedo diagnosticada e tratada, menores são as chances de sequelas como incapacidades e deformidades físicas, que geralmente são responsáveis pelo preconceito e discriminação”, afirma Kelsen Eulálio. “Além disso, uma vez iniciado o tratamento, a pessoa para de transmitir a doença”, completa o médico.

Fonte: Portal PMT

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