Economia

Lojistas reclamam de prejuízos com feriado e ponto facultativo no Piauí

Quarta - 14/06/2017 às 12:06



Foto: Divulgação Centro de Teresina
Centro de Teresina

O comércio de Teresina acompanha os números negativos em relação às vendas no mercado do país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos primeiros três meses de 2017, o comércio acumulou uma queda de 3% nas vendas, fato que se deve a atual conjuntura Econômica do País.

Os lojistas da capital reclamam da grande quantidade de feriados, que acabam por reduzir as vendas. O prefeito municipal de Teresina, Firmino Filho, e o governador do Piauí, Wellington Dias, decretaram ponto facultativo na sexta a todos os servidores da Administração Pública Municipal Direta e Indireta, em decorrência do feriado de Corpus Christi, que será comemorado nesta quinta-feira, 15.

Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Piauí (SINDILOJAS/PI), Tertulino Passos, a determinação reflete de forma negativa na economia do estado.

“Com a deliberação do ponto facultativo na sexta-feira, o estado vai perder arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), gerados com as vendas nas diversas atividades comerciais do Piauí, sendo neste ponto a perda maior para o Município de Teresina, pois além de perder 4,50% de repasse sobre a arrecadação do ICMS gerado neste período perderá também os ISS das diversas atividades de prestação de serviços geradas no município ou seja uma perda de 5% do ISS nestes dias de feriadão. Já temos diversos feriados durante o ano e quando somado aos pontos facultativos, temos muitas perdas. Nos dias transformados em ponto facultativo nas repartições públicas, a queda de movimentação nas lojas é de 30%, com redução de 18% nas vendas”, afirma.

O presidente ainda fala sobre a importância dessa arrecadação: “Precisamos salientar sobre a importância do ICMS para o estado e do ISS para o Município, uma vez que, todos recursos angariados com o tributo é revertido em benefícios para a população, servindo  para manter as frotas de ônibus, assim como os hospitais, postos de saúde, entre outros serviços públicos funcionando”, conclui .

Fonte: Da Redação

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