Política

Limma propõe repúdio a Bolsonaro por ordenar comemoração do golpe de 64

Foram mortos muitos dos que ficaram contrários ao golpe militar que iniciou 21 anos de ditadura

Quarta - 27/03/2019 às 22:03



Foto: Caio Bruno/Alepi Líder do Governo, deputado estadual Francisco Limma (PT)
Líder do Governo, deputado estadual Francisco Limma (PT)

O líder do governo na Assembleia, deputado Francisco Limma (PT) apresentou moção de repúdio à comemoração ao golpe militar de 1964, determinada pelo presidente Jaír Bolsonaro. Ele usou a tribuna e narrou os fatos que considerou mais graves praticados pelo regime de exceção, que durou 21 anos.

Francisco Lima citou a reação dos defensores públicos federais, que chegaram a expedir nota contra a orientação do governo. Citando levantamento da Comissão da Verdade, ele lembrou a censura aos meios de comunicação, além de torturas e assassinatos, como de 434 militatantes que foram contrários ao golpe e oito mil indígenas.

O deputado Franzé Silva (PT) parabenizou o orador pela moção de repúdio e pelo seu pronunciamento, destacando que a atitude do presidente não constitui surpresa, pelas ligações que ele e seus filhos têm com as milícias do Rio de Janeiro. Também o deputado Henrique Pires (MDB) ofereceu aparte, afirmando que seu partido, em nível estadual e nacional, é contrário a essa comemoração.

Francisco Lima concluiu seu pronunciamento lembrando os políticos e pessoas outras que foram punidas pelo golpe de 1964, como Themístocles Sampaio Pereira, pai do atual presidente da Assembleia, Antônio José Medeiros, Clidenor de Freias, Celso Barros, José Reis Pereira, Padre
Raimundo José e Jesualdo Cavalcantti.

Fonte: Alepi

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