Líderes da greve da PM dizem que a tropa não vai cumprir a decisão do

militares movimento ilegalidade TJ


Os policiais militares em greve há quatro dias não vão cumprir o decreto expedido hoje pelo desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho tornando o movimento ilegal. A informação é do sargento Alberto Sena, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM-PI.

Ele argumentou que a tropa só voltará ao trabalho se a justiça também obrigar o Governo do Estado a fornecer um colete a prova der balas para cada um dos cerca de 7 mil policiais do Estado. "Estamos exigindo que a mesma Justiça que decretou a ilegalidade do nosso movimento que nos dê condições de trabalho", argumenta Sena, um dos líderes do levante dos militares.

Ele também disse que somente em 2011 seis policiais militares foram mortos em serviço ao cumprir missões onde as condições de trabalho não eram adequadas.

Sena informou que o Comando da PM está convocando todas as viaturas para prestigiar a formação de novos praças amanhã no QCG. Ele teme que haja um confronto no meio da classe. Veja abaixo a notícia sobre a decisão da Justiça

 ILEGALIDADE - O Tribunal de Justiça do Piauí decretou na tarde desse sábado a ilegalidade da greve dos policiais militares, que já está em seu quarto dia.

A informação foi fornecida pelo procurador geral do Estado, Kildary Ronne, que entrou ontem com o pedido de decretação pela ilegalidade da greve.

A ilegalidade da greve dos policiais militares foi decretada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho.

O procurador-geral do Estado, Kildary Ronne, afirmou que ele solicitou a ilegalidade da greve argumentando que uma paralisação por melhores condições de trabalho e de salários é uma greve, o que é proibido aos policiais militares pela Constituição Federal.

Segundo ele, os argumentos usados para solicitar a ilegalidade da greve é que houve quebra na hierarquia da Polícia Militar quando os comandantes determinavam ordens e os militares não cumpriam.

Fonte: Da redação com dados do MN

Siga nas redes sociais
Mais conteúdo sobre:
Próxima notícia

Dê sua opinião: