Política

Líder explica subconcessão da Águas de Teresina

Segunda - 10/07/2017 às 18:07



Foto: Paulo Pincel Líder do Governo, deputado João de Deus (PT)
Líder do Governo, deputado João de Deus (PT)

O deputado estadual João de Deus (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, foi didático ao questionar e ele mesmo responder a várias perguintas que os consumidores piauienses se fazem em relação à suconcecessão dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico da zona urbana de Teresina, que deixa de ser responsabilidade da Agespisa e passa a aser realizado pelqa empresa Águas de TEresina (Aegea Saneamento). 

O líder justificou a decisão de Wellington Dias (PT) de passar o serviços da Água e Esgotos do Piauí S.A. para a Águas de Teresina, lendo a nota oficial do governo, explicando a licitação, orçada em R$ 1,7 bilhão, que tem validade por 30 anos. Para João de Deus “esse tipo de parceria é uma tendência nacional para sanear empresas públicas que se encontram deficitárias e sem condições de investimentos”.

O deputado lembrou que “esta situação da Agespisa vem desde governos passados e a sua privatização vem sendo discutida desde o governo Wilson Martins, primeiro a discutir a possibilidade de transformá-la em PPP, ou subdelegação, como fez agora o governador Wellington Dias, em empresas públicas como Comepi, Comdep e Prodepi”.

João de Deus disse que a Águas de Teresina  assumiu o compromisso de investir, R$ 1 bilhão e 700 milhões para melhorar os sistemas de águas e esgotos, como fez nos demais municípios brasileiros onde está instalada. “Ela pretende zerar o desperdício de água da Agespisa, que é um dos maiores do país. Hoje, 53% da água produzida pela Agespisa é desperdiçada”, falou.

Quanto aos servidores da Agespisa o deputado petista garantiu que eles não serão prejudicados. “Não haverá alteração salarial e apenas remanejamento para outros órgão e para a própria Aegea”, disse João.

Aparte

O discurso de João de Deus teve apartes dos deputados Evaldo Gomes (PTC) e Dr. Pessoa (PSD). O primeiro elogiou o governo pela medida, por entender que esta é a única maneira da empresa recuperar o poder de investimento e o segundo disse que temia que a empresa que se instalou em Teresina para garantir os sistemas de águas e esgotos esteja preocupada apenas com o lucro e não com a população.

Fonte: Redação

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