O empresário Epaminondas Feitosa foi executado com vários tiros de pistola e revólver na noite de 8 de junho deste ano. Com características de pistolagem, o crime foi cometido nas proximidades da residência da vítima e, pelo menos quatro envolvidos estão presos e serão ouvidos na audiência de instrução e julgamento.
Segundo a denúncia do Ministério Público o crime foi encomendado pela viúva de Epaminondas Coutinho, a microempresária Antonia Sousa de Andrade Rocha, a Toinha. Os executores foram os pistoleiros José Manoel dos Santos Matos, vulgo Santinho, e Rinaldo José do Nascimento, o Tetê. Como agenciador Tiago Osório Cavalcante.
O nome de Iago Osório Cavalcante, irmão de Tiago, também foi anunciado como participante na trama, mas devido está foragido e não ter sido citado para prestar depoimento, sua participação na audiência somente ocorrerá de forma espontânea, segundo explicou a promotora Itaniele Rotondo.
Além dos acusados de participação no crime, também foram ouvidas testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação. Por conta disso a audiência prosseguiu até a noite e foi suspensa pela magistrada. A decisão de pronunciar ou impronunciar os acusados somente deverá ser divulgado posteriormente pela juíza Nilcimar Rodrigues.
Provas
A promotora de justiça Itanieli Rotondo disse que para oferecer a denúncia o Ministério Público tem que ter indícios e provas robustas. “Nos autos existem inúmeras provas e indícios que levam ao indiciamento dos acusados”, garantiu.
Segundo a representante do Ministério Público essas provas foram colhidas através de escutas telefônicas e por intermédio de depoimentos de testemunhas. “Acredito que os acusados serão indiciados e irão para o Tribunal Popular do Júri, ou seja, pela própria sociedade que é quem julga os crimes dolosos contra a vida”, previu.
Manifestação
A chegada dos réus ao Fórum “Governador Helvívido Nunes de Barros” foi marcada por protestos de familiares do empresário Epaminondas Coutinho. Com faixas e cartazes eles gritavam palavras de ordens e pediam a condenação dos acusados.
Antes de começar a audiência, a juíza Nilcimar Rodrigues pediu que não fosse feita qualquer manifestação em plenário. Nem dos familiares da vítima e nem dos parentes dos acusados, também presentes.
Fonte: jornaldepicos