Justiça nega liberdade a ex-policial acusado de matar Emilly Caetano

Aldo também foi condenado por tentativa de homicídio qualificado contra a família da menina


Emilly, 9 anos, morta por policiais militares

Emilly, 9 anos, morta por policiais militares Foto: Reprodução/Facebook

O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, negou o pedido de liberdade provisória solicitado pela defesa do ex-policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel, acusado de homicídio qualificado durante a abordagem policial que resultou na morte da menina Emilly Caetano, de 9 anos, ocorrida na noite de 25 de dezembro do ano passado.

Aldo também foi condenado por tentativa de homicídio qualificado contra o pai, mãe e duas irmãs de Emilly. Toda a família estava no veículo quando foi surpreendida com os disparos de arma de fogo.

Na decisão judicial de segunda-feira (19), o juiz Antônio Nollêto destacou que há a necessidade de manutenção da segregação provisória para se obter a garantia da ordem pública já que Aldo responde a outro processo criminal.

“Tais fatos, associados a periculosidade do agente [vez que reitera em delitos graves, praticados com violência ou grave ameaça à pessoa], revelam ausência de freios sociais do acusado e demonstram a existência de risco à ordem pública”, ressalta o juiz.

O carro onde a família de Evandro estava. Emile morreu atingida por dois tiros

Relembre o caso

A menina Emilly foi morta na noite de 25 de dezembro após ser atingida com dois tiros durante uma abordagem da Polícia Militar na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. A criança estava com os pais e dois irmãos em um veículo modelo Renault Clio. Ela ainda chegou a ser socorrida, mas morreu pouco tempo após o atendimento médico.

Os pais de Emilly, o cantor Evandro Costa e Dayanne Costa, também foram atingidos com os tiros. Evandro teve traumatismo cranioencefálico e segue com o projétil alojado na cabeça. Ele está com a audição temporariamente comprometida.

Fonte: Redação Piauí Hoje

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