A Justiça Federal decretou a prisão do chefe da segurança da Emgerpi, Marcos Aurélio. Ele é acusado de ter contratado dois homens para intimidar o ex-funcionário da Empresa, Jaylles Fenelon. Os homens foram presos na semana passada pela Polícia Federal. Em nota divulgada ontem, 20, a PF diz desconhecer o paradeiro de Marcos Aurélio. Conforme já foi objeto de divulgação anterior pela imprensa, dessas duas pessoas presas pela Polícia Federal, uma delas portava uma câmera filmadora, enquanto que a outra se tratava de um soldado da Polícia Militar à paisana, que além de compor a dupla contratada para realização daquele "serviço", também foi responsabilizado por porte ilegal de arma, haja vista que levava consigo naquela ocasião uma arma de fogo não registrada em seu nome (um revólver da marca Taurus, tipo TA, calibre 38, com capacidade para seis cartuchos, acabamento inox, cano ventilado). O mandante da ação executada pela referida dupla tratou-se do também servidor da mesma empresa pública conhecido por MARCOS AURÉLIO - que se disse vir trabalhando na área de segurança da própria EMGERPI -, o qual, sintomaticamente, desapareceu da sua residência desde aquela data (16/07) em que foram presas aquelas outras duas pessoas por si contratadas, sem que sequer se tenha notícia dele naquele seu local de trabalho. Também tomou rumo ignorado a esposa de MARCOS AURÉLIO, sendo que as famílias de ambos afirmam não possuírem qualquer informação relacionada aos seus respectivos paradeiros. Diante dessa situação, impõe-se a localização do servidor da EMGERPI desaparecido (MARCOS AURÉLIO), de quem se aguarda serem obtidas explicações plausíveis para o fato de haver contratado aquela dupla presa em ação, na ocasião em que vinha exercendo "vigilância" sobre a pessoa que se dizia estar sendo ameaçada, JAYLLES FENELON. MARCOS AURÉLIO também deverá esclarecer de quem teria recebido tal ordem na escala ascendente de relações envolvidas nesse episódio - assim como de onde seria proveniente o dinheiro para realizar o pagamento do "serviço" em questão, que tinha como alvo a pessoa de JAYLLES FENELON -, ou até mesmo se teria tomado aquela iniciativa por sua livre e espontânea vontade, numa possível demonstração de lealdade aos seus superiores que tivessem sido denunciados pelo próprio JAYLLES FENELON. A direção da EMGERPI deverá ser oportunamente provocada pelo presidente do inquérito policial a dar explicações sobre o paradeiro do servidor da área de segurança da empresa, MARCOS AURÉLIO.
Fonte: Meio Norte
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