Juiz marca a primeira audiência para julgamento de tenente que matou a namorada

A jovem  Iarla Lima Barbosa foi barbaramente assassinada pelo tenente 2º BEC, José Ricardo da Silva Neto


Iarla Lima Barbosa, assassinada pelo namorado

Iarla Lima Barbosa, assassinada pelo namorado Foto: Arquivo pessoal

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Reis de Jesus Noleto, marcou para o dia 22 de novembro de 2017 a audiência de instrução e julgamento do caso da estudante Iarla Lima Barbosa, assassinada dia 19 de junho deste ano. 

Esta audiência será o inicio do  processo no Tribunal do Júri; Serão chamados para depor: José Ricardo, acusado de matar Iarla,  testemunhas e as vitimas a irmã de Iarla e amiga.

 A jovem  Iarla Lima Barbosa foi barbaramente assassinada pelo tenente 2º BEC, José Ricardo da Silva Neto, 22 anos

O caso chocou a cidade e a   mãe da jovem disse  na época que "estava sem chão". “Levaram um pedaço de mim. Como é que eu vou viver agora?", afirmou Dulcinéia Silva, que tinha recebido uma mensagem da filha pelo WhatsApp ontem (18), às 23h36. "eu te amo, meu amor", dito por Iarla à Dulcinéia.

A mãe da estudante que revelou detalhes do relacionamento da filha com o oficial do Exército, iniciado há pouco mais de uma semana. Iarla e Ricardo começaram a namorar o dia 12 - Dia dos Namorados.

Os dois já se conheciam da faculdade, onde a vítima fazia Arquitetura e seu assassino, Direito. O que começou com flores e declaração de amor apaixonada acabou em execução covarde, sem chance de defesa das vítimas. Além de Iarla, foram feridas a bala Ailana Lima Barbosa, 22 anos, irmã de Iarla, atingida de raspão na cabeça, e uma amiga, Joseane Mesquita, baleada no braço e na barriga.

O tenente do Exército foi para casa, levando o corpo da vítima no banco do carona. José Ricardo foi para o apartamento e disparou contra a perna com a mesma pistola que usou para mater Iarla. Ele vai responder por homicídio doloso, com agravantes de motivo fútil e de não oferecer chance à vítima, além da tentativa de duplo homicídio.

Fonte: TJ/PI

Siga nas redes sociais
Mais conteúdo sobre:
Próxima notícia

Dê sua opinião: