Dois advogados, cujo os nomes não foram revelados, foram presos na manhã de ontem pelo juiz Antonio de Jesus Noleto, da 1ª Vara Criminal e Presidente do Tribunal Popular do Júri, como acusados de corrupção ativa contra um assessor do magistrado que denunciou o fato.De acordo com informações colhidas pelo Diário do Povo, os advogados - que atuam geralmente juntos - ingressaram com um pedido de liberdade de um constituinte, isto a cerca de 15 dias e devido o acumulo de processos, somente ontem o juíz Antonio Noleto emitiu parecer favorável, determinando a expedição do alvará de soltura e após cumprido, os advogados teriam deixado a quantia de R$ 200,00 para o assessor - que também não teve o nome revelado - e este levou o caso ao conhecimento do juiz apresentando o dinheiro que serviu como provas para que o juiz tomasse a decisão de prendê-los e mandar autuá-los em flagrante.Os dois advogados foram levados para uma sala do fórum e indiciados em inquérito por corrupção ativa, cujo procedimento foi feito pelo capitão da PM, Gilson Leite.Até às 17 horas de ontem os advogados continuavam presos e somente naquele horário a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Piauí, tomou conhecimento do fato e mandou um advogado fazer o acompanhamento.O questionamento feito por alguns advogados era o fato do inquérito não ter sido instaurado em uma delegacia de polícia e por um delegado de polícia de carreira.
Fonte: Diário do Povo
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