Élida Pereira da Silva é suspeita de participar do assassinato da professora e comerciante Cristiane Melo da Cunha. A acusada que está presa desde 19 de outubro deste ano, na 10ª Delegacia Regional de Corrente, agora deve ser encaminhada para Teresina. A decisão foi do juiz Carlos Marcello Sales Campos, que decretou a prisão preventiva.

O inquérito foi concluído pela polícia antes do fim da prisão temporária, e por conta disso, deve continuar presa. Segundo o delegado Rodrigo Morais Matos, Élida teve participação no homicídio e declara que solicitou a prisão preventiva da acusada baseado em diversos indícios que a ligam a Emanuel dos Santos Soares, acusado que ter executado a professora.

“Foi a Élida quem apresentou o criminoso à Cristiane, foi ela quem o trouxe de Brasília à Corrente e arcou com os recursos financeiros para a permanência dele no hotel, os dois foram vistos juntos no dia anterior ao homicídio e no dia em que Emanuel foi preso os dois estavam juntos. Acrescente-se ainda que foi ela quem arcou com os recursos financeiros para o pagamento do advogado quando o acusado foi preso no mês anterior, em Barreiras (BA), por porte de drogas”, conta o delegado.

O delegado acrescenta que ainda faltam as informações da quebra de sigilo bancário e telefônico dos envolvidos, o que poderá ser definitivo para a solução do caso. A hipótese de participação de outras pessoas no crime não está descartada. Élida vai ser transferida para a penitenciária feminina de Teresina, por decisão do juiz

RELEMBRE O CASO
A professora e comerciante Cristiane Melo Cunha, foi assassinada no último dia 16 de outubro dentro de um comércio na cidade de Corrente, extremo Sul do Piauí. A acusada, Élida, foi presa três dias depois após a identificação do suposto executor, Emanuel da Silva Santos. A suspeita é de crime passional e pistolagem.