Na cara de pau eles pedem a pílula azul do sexo sem receita e partem pro agito, muitas vezes com mais de uma garota; brincadeira pode levar à morte. Pra se garantir na hora H, homens cada vez mais jovens, na faixa dos 20 anos, usam remédio para disfunção erétil, como Viagra, sem receita médica. O preço acessível, pois já há concorrência entre laboratórios, é um dos principais fatores de mudança no perfil do consumidor. Os donos de farmácias e instituições do ramo confirmam que a pílula azul do sexo não é mais exclusividade dos vovôs. O proprietário de 3 farmácias em Campinas, Giovanni Paulino, conta que, a cada 10 pessoas que buscam o remédios, pelo menos duas são homens com menos de 30 anos. "A maioria vem sem receita. Eles dizem que vão fazer festinha, ou seja, sair com mais de uma mulher", diz Paulino, que não vende sem receita. Segundo ele, a procura aumentou após o Superior Tribunal de Justiça permitir a quebra da patente do Viagra, em abril. Hoje, é possível comprar o comprimido por até R$ 16.SE BOBEAR, ATÉ MATA O Conselho Federal de Farmácia confirma o consumo e orienta que o uso sem receita pode até matar.Curiosidade é o chamariz O desenvolvedor de aplicações e sistemas, R. F., de 25 anos, disse ter experimentado a pílula azul do sexo por curiosidade. Marcou uma balada com uma garota e, pra fazer bonito na hora H, recorreu ao comprimido de Viagra. "Todo mundo falava que deixava o negócio potente por mais tempo e eu quis saber como era. Usei uma vez", conta, sem querer revelar se houve muita diferença entre uma noite de sexo normal e a turbinada pelo remedinho.
Fonte: Agências
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