Uma travesti de nome de registro Jenilson José da Silva, de 35 anos, foi morta e teve o coração arrancado na cidade de Campinas (SP). Nessa segunda-feira (21), o jovem Caio Santos de Oliveira admitiu que teve relação sexual com a vítima e depois a matou. O coração da travesti estava guardado na casa do assassino.
O crime ocorreu no Jardim Marisa, na região do Campo Belo. De acordo com policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), o órgão estava enrolado em um pano, debaixo do guarda-roupas do suspeito.
Segundo a Polícia Militar, Caio Oliveira foi abordado após apresentar atitude suspeita ao avistar a viatura. Ele foi abordado em um comércio e, segundo a corporação, forneceu dados pessoais falsos. O suspeito apresentava escoriações e arranhões pelo corpo, além de um ferimento recente na cabeça.
O jovem foi questionado sobre os ferimentos e então confessou o crime e levou os policiais até um cômodo, às margens da Rodovia Miguel Melhado de Campos, onde estava o corpo com o tórax aberto e com uma imagem de santo sobre ele.
Já sobre o coração da vítima, o suspeito disse que havia guardado para si e não deu mais detalhes. A perícia foi acionada ao local. Posteriormente a polícia encontrou o coração da travesti na casa de Caio.
Após ser preso, o suspeito sorria e dava declarações desconexas. Ele foi apresentado na 2ª Delegacia Seccional de Campinas e disse que havia conhecido a vítima na noite anterior.
"Ele era um demônio, eu arranquei o coração dele. É isso. Não era meu conhecido. Conheci ele à meia-noite", disse o suspeito aos policiais.