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Jornais impedidos de citar nome de presidente da Assembleia Legislativ

presidente da Assembleia de Pernambuco, Guilherme Uchôa, (PDT), obteve uma liminar que impede que d

Terça - 03/09/2013 às 13:09



Foto: Arquivo Censura tenta intimidar jornalistas com ações e processos na Justiça
Censura tenta intimidar jornalistas com ações e processos na Justiça
O juiz Sebastião de Siqueira Souza proibiu ontem (02) os dois principais jornais que circulam em Pernambuco, o “Diário de Pernambuco” e o “Jornal do Commercio’ de publicarem reportagens relacionado o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), a sua filha, Giovana Góes Uchoa, em suposto caso de favorecimento e tráfico de influência. O caso se refere à guarda provisória, para fins de adoção, de uma menor por um casal que não estava registrado no Cadastro Nacional de Adoção.

As eventuais irregularidades no processo foram levantadas pelo Ministério Público, e chegaram ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, onde o desembargador Itabira de Brito Filho deve julgar hoje recurso do MP contra a guarda provisória da criança pelo casal, que residia em Olinda. Ele é estrangeiro e ela, carioca. Ambos moram hoje na Flórida (EUA). Segundo o noticiário local, o casal era amigo do deputado, com o qual viria mantendo contato. A carioca teria inclusive comparecido à Promotoria da Infância e da Juventude, acompanhada de Giovana, para saber a posição de promotores sobre o processo de adoção.

No Estadão 


O  presidente da Assembleia de Pernambuco, Guilherme Uchôa, (PDT), obteve uma liminar que impede que dois dos maiores sis temas de comunicação do Estado (Sistema Jornal do Commercio e Diários Associados) publiquem seu nome em matérias sobre polêmico caso de concessão de guarda de um bebê.

A promotora da Infância e Adolescência de Olinda, Henriqueta de Belli, disse que há indícios de favorecimento ilegal a um casal por parte da juíza Andréa Calado, a pedido do deputado.

Uchôa argumenta, de acordo com a liminar concedida no sábado por juiz plantonista, que não há comprovação de envolvimento no caso e a veiculacão de seu nome causa danos políticos e pessoais.

Os jornais informaram que vão recorrer da decisão tão logo o processo seja distribuído a um juiz titular, o que não aconteceu até ontem (02).

Fonte: O Globo/ O Estado de São Paulo

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