Política

Joaquim do Arroz desiste da disputa pela presidência da Câmara

Vereador admite que não tem os votos para se eleger e que "só boa intenção" não vence eleição

Terça - 06/12/2016 às 18:12



Foto: Divulgação Joaquim do Arroz durante a 65ª Expoapi, em 2015
Joaquim do Arroz durante a 65ª Expoapi, em 2015

O vereador eleito Joaquim do Arroz (PRP) desistiu de disputar a eleição para presidente da Câmara Municipal de Teresina. Alegou que ainda não é o momento para tentar esse objetivo porque precisaria de metade dos 29 votos na Casa. “Nem sempre a gente consegue fazer as coisas movido apenas pela boa intenção”, admitiu.

O 21º vereador mais bem votado nas eleições de 2 de outubro passado, com 3.999 votos (0,91% dos votos válidos), reconheceu que a hora não é de disputar, mas de somar.

Em suas entrevistas, Joaquim do Arroz costuma repetir que não é com tapinha nas costas que os aliados vão ajudar a prefeitura a fazer uma administração que atenda aos interesses da população, que resolva os problemas graves e urgentes na cidade, mas sugerindo obras, apontando os erros, advertindo sobre as falhas na gestão.

Dono de uma usina de beneficiamento de arroz, com 30 empregos diretos e indiretos, Joaquim do Arroz prometeu apresentar propostas na Câmara Municipal de Teresina voltadas para o social.

 “Atendo 1.500 crianças em 21 projetos sociais. Quero ampliar para mil projetos. Vou focar meu mandato no social. Vejo como sendo uma forma de ajudar as pessoas, de oferecer mais dignidade, cidadania, de conter a criminalidade pela raiz”, disse Joaquim, ao se eleger vereador.

A íntegra do comunicado:

“Em respeito a meus amigos e eleitores, estou fazendo essa publicação para dizer que não irei mais concorrer à presidência da Câmara Municipal de Teresina. Como sempre falei, minha vontade é fazer valer a vontade de vocês, mas nem sempre a gente consegue fazer as coisas movido apenas pela boa intenção. Pensei bem e vi que ainda não era o momento de tentar chegar a esse posto, pois para isso precisaria do apoio de mais da metade dos 29 vereadores, para que eles votassem em mim. Tenho a humildade de dizer que não chegaria a isso, não nesse momento. E tenho também o compromisso de trabalhar da mesma forma como trabalharia caso fosse eleito presidente.  Como eu já disse algumas vezes, aquela Casa é como se fosse uma empresa, com 29 sócios, cada um deles com sua competência e suas atribuições. Acreditem, teremos muita gente boa lá. Vamos ter um presidente para reger as ações – e acredito que será alguém de muita competência – mas refletindo melhor, acho que errei apenas na contagem dos acionistas, não são 29, somos 30. Os vereadores têm só uma pequena porção, pois também estão inseridos no papel de cidadãos, dentro de nossa cidade, mas o sócio majoritário é o povo, que nos elegeu para fazer valer seus anseios. Vamos pra cima, vamos fazer diferente, o trabalho não pode parar! A todos vocês, fica meu obrigado. Abraço”.

Fonte: Paulo Pincel

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