João Henrique: aliança do PMDB com governo é sem futuro

PMDB pressiona para ocupar, de fato, todos os cargos nas pastas que recebeu do governo


João Henrique com Juliana Falcão e Luiz Lobão

João Henrique com Juliana Falcão e Luiz Lobão Foto: Reprodução

A polêmica em relação à ocupação das diretorias e chefias das coordenadorias e até em secretarias, como a de Assistência Social e Cidadania (Sasc), onde pessoas ligadas ao PT estariam se recusando a deixar os cargos era tudo que o vice-presidente do PMDB, João Henrique de Almeida Sousa, precisava para voltar a carga contra a aliança do partido com o governo Wellington Dias. “Não tem futuro”, disse o ex-ministro, em tom de menosprezo, sobre a presença do PMDB na base governista.

“Era previsível. Quase todos os cargos eram sobrepostos, com isso, o governador teria que definir se comandaria, quem estava no exercício do cargo ou se era o que estava assumindo. O que se vê é que quem vai mandar é quem já tinha os cargos. Estas coordenadorias são um faz de conta. Não tem futuro a aliança do PMDB com o Governo. O PMDB tem que estar na oposição [...] as dificuldades com o Governo só vão aumentar”.

O governador, argumenta João Henrique Sousa, teria que oferecer ao PMDB e aos outros aliados a estrutura necessária para operacionalização dos trabalhos nas pastas que assumiram, o que não ocorreu. “Não adianta ter pessoas competentes se não der as condições”, avaliou João Henrique, ao falar com os jornalistas na tarde de segunda-feira (27), sobre a reunião que acontecia no Palácio de Karnak, com deputados do PMDB e o governador Wellington Dias, para tratar justamente da ocupação dos cargos.

A outra banda

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado João Mádison, deixou o Karnak otimista em relação ao problema.S egundo o deputado, os secretários de Fazenda, Rafael Fonteles, e de Planejamento, Antonio Neto, se comprometeram a resolver a questão do orçamento e o local onde vão funcionar as nove coordenadorias criadas pelo governo para abrigar aliados. "As coisas estão andando...não acho que nada vai levar a um rompimento", aposta João Mádison.

Fonte: Redação

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