Economia

IPC registra aumento de 0,64% no mês de outubro

No período, a cesta básica custou R$ 339,72 ao teresinense, o que equivale a 38,60% do salário mínimo.

Sexta - 11/11/2016 às 18:11



Foto: Reprodução Cesta básica
Cesta básica

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Cepro, para o mês de outubro de 2016, registrou variação positiva de 0,64%, em comparação ao mês de setembro, no acumulado no ano (aumento de 8,68%) e nos últimos 12 meses (11,07%). 

Nos últimos 12 meses, os vilões do grupo Alimentação em aumento dos preços foram: feijão sempre verde (+126,23%), limão azedo (+82,62%), açúcar cristal (+49,93%), pimentão (+47,57%), farinha de mandioca (+35,32%) e leite em pó/pacote (+30,93%).

Em relação aos sete grupos componentes, três deles registraram, em outubro, aumento superior à média geral: Artigos de Residência (+2,28%), Alimentação (+1,02%) e Habitação (+0,68%); outros três tiveram aumentos inferiores ao índice geral: Transportes (+0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (+0,24%) e Serviços Pessoais (+0,36%). Já, o grupo Vestuário registrou queda de (-1,03%).

O diretor de Estatística e Informação da Fundação Cepro, Elias Barbosa, destaca a alta dos preços dos alimentos. “Já são 18% de aumento na cesta básica acumulados nos últimos 12 meses. Até o cafezinho, que faz parte do dia a dia do teresinense, registrou +21,43% de variação de preço no último ano”, afirmou Barbosa.

Eletrodomésticos também apresentaram aumentos significativos, com forte influência na formação do índice geral. O fogão a gás/elétrico, por exemplo, aumentou +10,28% em outubro, a geladeira +6,49%, o liquidificador +5,80% e o ventilador +3,04%.

Higiene pessoal é outro destaque na variação positiva de preços. Creme dental já acumula aumento de 20,79% em 12 meses e a escova de dente ficou mais cara 22,60%. Lâminas de barbear tiveram aumento de 17,30%, sabonete 7,87%, perfume 21,78% e desodorante 11,24% nos últimos 12 meses.

Quanto ao custo da Cesta Básica, o comportamento no mês de outubro foi de queda (-0,76%), mas como nos últimos doze meses o aumento acumulado foi de 18%, o consumidor tem dificuldade em perceber esta redução.

Em relação ao poder de compra do salário mínimo, o trabalhador está comprometendo uma parcela ainda mais significativa da sua renda para comprar alimentos. Em outubro, a cesta básica custou, em média, R$ 339,72, o que equivale a 38,60% do salário mínimo.

Fonte: Governo do Estado

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