Brasil

Instituições deixam de oferecer vagas de jornalismo para bolsistas

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Quinta, 16/01/2014 às 14:01



 Quem participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013 e obteve nota acima de 450 pontos na média e mais do que zero na redação já pode se inscrever no Programa Universidade para Todos (Prouni). As inscrições foram abertas na segunda-feira, 13, e quem buscou por cursos de Comunicação Social percebeu que pelo menos três instituições conceituadas não ofertaram vagas para as turmas de jornalismo deste ano. O Comunique-se conversou com Metodista de São Paulo, Universidade Amazônia (Unama), no Pará, e Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, para saber o motivo.

Segundo a Metodista de São Paulo, realmente não há vagas abertas para quem quer concorrer via Prouni, isso porque a universidade preferiu dar prioridade ao projeto "Bolsa Social", da própria instituição. As inscrições, inclusive, estão abertas até 15 de janeiro, mas devem ser prorrogadas. Somente quem fez o Enem no ano passado pode participar da seleção. Além disso, fazem parte dos critérios ser brasileiro não portador de diploma de curso superior, ter cursado o Ensino Médio em escola pública ou particular na condição de bolsista integral, não possuir vínculo acadêmico com instituição pública de ensino superior e ter renda bruta familiar mensal no valor de 1 ¹/2 (um e meio) salário mínimo para bolsa integral e renda que não exceda o valor de 3 (três) salários mínimos para bolsa parcial.

A Unama, que já figurou entre as melhores faculdades de jornalismo do país, explicou que não aparece nas buscas por erro do sistema. Na verdade, a universidade vai ofertar quatro bolsas pelo Prouni neste ano, sendo três de 50% e uma integral. A instituição informou que já entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC) para que o problema no site do programa seja verificado.

No Rio de Janeiro, a Facha contou que enviou os documentos para o MEC dentro do prazo, mas que eles não foram avaliados a tempo, o que deixou a faculdade fora do processo. A instituição carioca afirma que está em contato com o ministério para que o problema seja resolvido o mais rápido possível.

Fonte: comunique-se

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