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Indefinição sobre remoção de família no Aeroporto leva moradores a óbi

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Sábado - 05/04/2014 às 10:04



Os moradores da avenida Centenário e representantes do Ministério Público Federal, Infraero e da Prefeitura de Teresina reuniram-se ontem para mais uma vez debater a desapropriação das famílias para a obra de reforma do aeroporto de Teresina.

Para o procurador da república, Keston Lages, antes de qualquer remoção, é necessário o estudo de viabilidade socioeconômica da área e dos seus moradores. Keston Lages também alegou que as indefinições sobre a remoção afetou diretamente a saúde de alguns moradores. “Toda essa indefinição gerou uma aflição em algumas pessoas que vieram a óbito em razão da falta de cautela do poder público”, declarou representante do Ministério Público Federal em declarações à TV Clube.


Segundo a reportagem, os moradores da Avenida Centenário permanecem sem saber como acontecerá a remoção e indenização das suas residências ao redor do Aeroporto de Teresina Senador Petrônio Portela. A desapropriação tem como motivo a ampliação do aeroporto que, inicialmente, desapropriará 162 famílias residentes nessa avenida.

“Ninguém quer sair daqui. A gente só sai mesmo se for obrigada”, disse a moradora Valésia Portela, que mora no local há quase 50 anos, comentando que, caso a remoção seja realmente inevitável, todos os moradores querem ser deslocados para residências próximas ao atual local.

O morador João Batista Lima citou que existem alguns terrenos nos bairros Memorare, Alto Alegre e Real Compagri, na zona Norte, que podem abrigar todas as 162 famílias. Um abaixo-assinado está sendo organizados para reforçar o pedido.

Em declarações a TV Clube o secretário municipal de planejamento, Washington Bonfim, informou que as remoções poderão ser atendidas através do programa social Minha Casa Minha Vida, incluindo as questões mais delicadas envolvendo os comerciantes.

Fonte: TV Clube

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