IML precisa de R$ 3 milhões para instalar laboratório de DNA forense

Outros laboratórios ainda não estão montados no IML, como o de toxocologia


Deputados visitam o IML de Teresina

Deputados visitam o IML de Teresina Foto: Reprodução

Uma comissão de deputados estaduais de vários partidos visitou na manhã desta quarta-feira (5), o Instituto Médico Legal, no bairro Saci, na zona Sul de Teresina, onde conversaram com a direção e servidores do IML sobre as demandas do órgão. A principal reinvindicação dos funcionários está relacionada À instalação dos laboratórios, como os de toxicologia, a ser utilizado em casos de morte por envenenamento,  e o de DNA forense, para identificação de corpos mutilados, carbonizados e outros.

Além do autor da proposta da visita, Rubem Martins (PSB), também foram ao IML os deputados Dr. Pessoa (PSD), Robert Rios (PDT), Gustavo Neiva (PSB) e Wilson Brandão (PSB).

“O governo federal já doou os equipamentos, mas é preciso uma estrutura física. Por isso estamos aqui analisando e dialogando para saber como podemos intervir e pedir celeridade no processo de licitação que já está tramitando na Secretaria de Administração”, explicou Rubem Martins.

O diretor de Perícia Criminal do IML, Antônio Nunes, entende que o Estado precisa avançar na instalação no IML dos laboratórios de DNA Forense e também de toxicologia. “Para isso, a secretaria de segurança já autorizou a gente prosseguir com o processo de licitação para o de toxicologia. O de DNA forense já tem os equipamentos doados pelo governo federal, mas o projeto enviado pelo Estado ainda está passando pelas comissões, depende de adequações e de aprovação pelo congresso e pela União”.

Rubem Martins prometeu requerer audiência pública para debater os problemas do Instituto Médico Legal, inclusive para propor que o governo destine os R$ 3 milhões necessários para construir a estrutura para receber os equipamentos do laboratório doados pela União, avaliados em R$ 15 milhões.

Já o deputado Robert Rios defendeu que os Institutos de Identificação, Criminalística e de Medicina Legal tenham autonomia administrativa e financeira, como já acontece em 21 estados da federação.

Fonte: Paulo Pincel

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