Uma das principais barreiras, de acordo com Schwarz, vem da ideia de que ser homem é ser forte, e que doença é sinal de fragilidade. “Consequentemente, os serviços de saúde seriam dirigidos para os mais fracos: crianças, mulheres e idosos”. Segundo ele, “os serviços de saúde não consideram o homem como sujeito de cuidado e os homens não consideram os serviços de saúde como espaços masculinos”.
O dirigente do Ministério da Saúde disse que o objetivo é buscar políticas e ações para que os homens cuidem de si e busquem prevenção de doenças graves e crônicas. “Ter cuidado [consigo] não é feminino, homens se cuidam, homens cuidam dos seus filhos, cuidam da sua saúde, cuidam dos seus amigos, da sua família, e é essa a lógica que estamos tentando trazer para o sistema”.
Schwarz disse também que os homens são dependentes das mulheres nos cuidados com a saúde. “O homem precisa se perceber como sujeitos de cuidado, e de direitos. As mulheres sempre são protagonistas, ajudam na saúde do homem, mas é preciso que eles possam desenvolver o cuidado consigo mesmo, ele não tem que depender da sua mulher, das filhas, da mãe, para cuidar da própria saúde”.
Fonte: Agência Brasil