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Hipertensão Arterial: um mal silencioso


 No Dia Nacional do Combate à Hipertensão Arterial, entenda os riscos da doença e saiba qual é a sua prevenção
A Hipertensão Arterial, ou a famosa “pressão alta”, é uma doença silenciosa, que pode se manifestar em idosos, adultos e até mesmo em crianças, representando um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O problema se dá especificamente quando a pressão arterial é igual ou superior a 1490 no adulto, o que pode ocorrer devido a diversos fatores, entre eles a contração dos vasos sanguíneos¹. O diagnóstico de Hipertensão Arterial na criança depende do uso de tabelas padronizadas para sexo, idade e estatura. O Dia Nacional do Combate à Hipertensão Arterial, comemorado em 26 abril, faz um alerta para os cuidados de prevenção e para os perigos causados por esse mal.


Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a enfermidade é muito recorrente entre a população, estimando-se que 25% dos adultos são atingidos por ela. Após os 60 anos de idade, a porcentagem salta para mais de 50% e, no caso de crianças e adolescentes, 5% deles são acometidos pelo problema¹.


“Um dos grandes desafios da hipertensão é que, na maioria das vezes, ela não manifesta sintomas, o que dificulta o diagnóstico e atrasa o tratamento”, afirma a Dra. Rafaela Lopes Cardoso, médica especialista em Nefrologia Pediátrica. De acordo com ela, como prevenção, na fase adulta, é fundamental medir a pressão frequentemente. “Quanto às crianças acima dos três anos, é importante aferir a pressão arterial em consultório pelo menos uma vez ao ano. Já para aquelas abaixo dessa idade, é necessário fazer a medida quando há algum fator de risco para a hipertensão, como prematuridade, peso de nascimento abaixo de 1500g, internação na UTI ao nascimento, problemas cardíacos ou renais e infecção de urina de repetição”, completa a especialista.

Fatores como histórico familiar, obesidade, diabetes e uma dieta rica em sódio, por exemplo, contribuem para o aparecimento da pressão alta, uma doença multisistêmica e que se não tratada, pode desencadear diversas complicações tais como infarto, derrame cerebral, insuficiência renal e aterosclerose. “É essencial trabalharmos, desde a infância, uma dieta saudável e balanceada, assim como incentivarmos a prática de exercícios físicos regulares e a restrição de atividades sedentárias. O envolvimento de toda a família na mudança dos hábitos de vida é fundamental para o sucesso da prevenção e do tratamento dessa doença’’, finaliza a Dra. Rafaela.

Dra. Rafaela Lopes Cardoso, médica especialista em Nefrologia Pediátrica e profissional pertencente ao corpo clínico da plataforma Dr. Vem!
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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.
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