Saúde

HGV realiza mutirões de Parkinson e ortopedia neste sábado (8)

A meta é realizar 180 atendimentos em casos suspeitos da doença e 30 cirurgias ortopédicas.

Quarta - 05/04/2017 às 15:04



Foto: Ascom/HGV Hospital Getúlio Vargas
Hospital Getúlio Vargas

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realiza, no sábado (8), o III Mutirão da Doença de Parkinson. A ação será no Ambulatório Integrado (Prédio Azul), onde também será feito o agendamento, no dia do mutirão. A meta é realizar 180 atendimentos em casos suspeitos da doença, cujo diagnóstico consiste na avaliação clínica, por meio da história do paciente e sinais apresentados durante o exame neurológico. No mesmo dia, será realizado o 15º mutirão cirúrgico do HGV em 2017. Serão beneficiados 30 pacientes ortopédicos da urgência e Ambulatório Integrado. 

O coordenador do mutirão de Parkinson, o neurocirurgião Francisco Alencar, informa que não será preciso agendamento prévio e que todos que comparecerem serão atendidos. "É preciso levar CPF, Cartão do SUS e comprovante de endereço. O mutirão começa às 7 horas e só encerra quando o último paciente for avaliado. Além do atendimento neurológico, haverá orientações para os pacientes e familiares sobre reabilitação, risco de quedas e atividades físicas apropriadas”, explica Alencar.

O médico destaca que o Parkinson é uma doença neurológica lentamente progressiva, que afeta os movimentos da pessoa, causando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. “A doença de Parkinson é devida à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem uma substância chamada dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente”, completa o coordenador.

Tratamento

Segundo Francisco, não existe cura para a doença. “Trata-se de um transtorno crônico e lentamente progressivo. A evolução varia muito de caso a caso. Existem alguns que evoluem em poucos anos e outros com evolução em décadas. Existem tratamentos, tanto medicamentoso como não medicamentoso, para conter os sintomas, sendo muito efetivos, principalmente nas fases iniciais da doença”, pontua Alencar.

Ainda de acordo com o neurocirurgião, atualmente há diversas opções de medicamentos, que podem ser dados de forma isolada ou em associações. Eles aliviam bastante os sintomas, sem alterar diretamente a evolução (progressão) da doença. A maioria é fornecida gratuitamente pelo SUS.

Ortopedia

Também no sábado (8), o Hospital Getúlio Vargas realiza mais um mutirão cirúrgico. Serão beneficiados 30 pacientes ortopédicos da urgência e Ambulatório Integrado. Somente nos três primeiros meses deste ano, o HGV realizou 14 mutirões consecutivos que beneficiaram 410 pessoas em diferentes especialidades médicas. Desse total, 162 eram pacientes ortopédicos, uma das áreas de maior demanda cirúrgica.

Fonte: CCOM

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