Saúde

Com a tecnologia, HGV realiza procedimentos menos invasivos

Os procedimentos envolveram uma equipe composta pelo cirurgião geral, Wellington Figueiredo e dois cirurgiões vasculares, Martônio Assunção e Nilo Luiz.

Terça - 03/04/2018 às 16:04



Foto: Ascom/HGV HGV
HGV

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou procedimentos cirúrgicos inéditos e simultâneos, minimante invasivos, utilizando tecnologia de ponta e profissionais qualificados. Os procedimentos envolveram uma equipe composta pelo cirurgião geral, Wellington Figueiredo e dois cirurgiões vasculares, Martônio Assunção e Nilo Luiz. 

A paciente, a idosa Joana Isabel de Barros Carvalho, 75 anos, tinha um aneurisma na aorta na região do abdômen e possuía cálculos na vesícula biliar e ducto colédoco causando obstrução das vias biliares e crises de repetição. Para o cirurgião geral, Wellington Figueiredo, a cirurgia para remoção da vesícula e a remoção do cálculo no interior do ducto colédoco que somente poderia ser feita após a correção de aneurisma da aorta abdominal porque a paciente corria risco de morte e foi aproveitado o momento de estabilidade do quadro para a realização dos procedimentos. Então a parceria entre os cirurgiões e a integração entre as clínicas cirúrgica e vascular foram fundamentais para o êxito dos procedimentos. 

Para o cirurgião vascular Martônio Assunção, a opção de realizar a correção de aneurisma de aorta abdominal com implante de endoprótese endovascular primeiro, foi à conduta correta que salvou a paciente. “Optamos em realizar um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, que teve como objetivo normalizar o fluxo de sangue na aorta evitando a falta de circulação pela bolsa que forma o aneurisma, que poderia romper e provocar um sangramento interno com alto índice de mortalidade”, explica o cirurgião.

O cirurgião geral, Wellington Figueiredo, explica que se essa cirurgia tivesse sido pela via convencional, iria deixar uma cicatriz grande, um tempo de internação mais longo e um risco mais elevado de infecções e outras complicações. Com a cirurgia por vídeo, a paciente teve alta quatro dias após o procedimento. “Ela fez a cirurgia em um dia, no outro dia já se alimentou e andou fora do leito. A cirurgia consistiu na remoção da vesícula, na retirada dos cálculos da vesícula, na retirada dos cálculos do ducto colédoco, que é o canal principal do fígado e uma derivação bileodigestiva, que é uma derivação da bile direta para o intestino”, explica o cirurgião.

Ele destaca que “o procedimento somente foi possível devido o HGV ter avançado em tecnologia e possuir profissionais capacitados para tanto”, acrescenta Wellington Figueiredo.

Fonte: Sesapi

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